Números 15

Leis a respeito de ofertas e de sacrifícios

1 OSenhorDeus deu a Moisés

2 as seguintes ordens, que deveriam ser obedecidas quando os israelitas entrassem na terra que ele ia dar para eles.

3 Um touro, ou um carneiro, ou uma ovelha, ou um cabrito poderão ser apresentados aoSenhorcomo oferta que será completamente queimada, ou comosacrifíciopara pagar uma promessa, ou ainda como oferta feita por vontade própria, ou como oferta que será entregue nas festas religiosas nos dias marcados. O cheiro dessas ofertas é agradável aoSenhor.

4-5 Aquele que apresentar aoSenhoruma ovelha ou um cabrito como oferta para ser completamente queimada deverá trazer também com cada animal um quilo de farinha fina misturada com um litro e um quarto de azeite e também um litro de vinho.

6 Com cada carneiro que for oferecido, será apresentada uma oferta de cereais de dois quilos de farinha fina misturada com um litro de azeite, e será trazido também

7 um litro e um quarto de vinho. O cheiro desses sacrifícios é agradável aoSenhor.

8 Quando vocês oferecerem um touro novo como oferta que será completamente queimada, ou como oferta especial para pagar uma promessa, ou, ainda, como oferta de paz,

9 deverão apresentar também com o touro uma oferta de cereais de três quilos de farinha fina misturada com um litro e três quartos de azeite

10 e também um litro e três quartos de vinho. O cheiro desse sacrifício é agradável a Deus, oSenhor.

11 É assim que se deverá fazer com todos os touros, carneiros, ovelhas e cabritos.

12 Quando for oferecido mais do que um animal, as ofertas que vêm junto com eles deverão ser aumentadas de acordo com o número dos animais.

13 Todos os israelitas farão isso quando trouxerem as ofertas de alimento que têm um cheiro agradável aoSenhor.

14 No caso dos estrangeiros que estiverem morando com vocês, seja só por algum tempo, seja para sempre, eles farão o mesmo que vocês quando eles apresentarem a Deus, oSenhor, uma oferta de alimento, que tem um cheiro agradável a Deus.

15 A mesmaleiserá para vocês e para os estrangeiros que moram com vocês. Esta é uma lei que valerá para sempre para os seus descendentes. Diante doSenhora lei será a mesma tanto para vocês como para os estrangeiros.

16 A mesma lei e o mesmo regulamento serão para vocês e para eles.

17 OSenhorDeus deu a Moisés

18 as seguintes ordens, que deveriam ser obedecidas quando os israelitas entrassem na terra que ele ia dar para eles.

19 Quando vocês comerem o alimento que a terra produz, deverão separar uma parte como oferta especial para oSenhor.

20 Quando vocês fizerem pão, o primeiro pão feito da farinha nova deverá ser apresentado a Deus como oferta especial.

21 Vocês e os seus descendentes darão aoSenhoressa oferta especial de pão.

22 Pode acontecer que alguém, sem querer, peque e desobedeça a algum desses mandamentos que oSenhordeu a Moisés.

23 Nesses casos, começando no dia em que oSenhordeu todos esses mandamentos a Moisés e por todas asgeraçõesfuturas, deverá ser feito o seguinte:

24 Se por ignorância o povo cometer um pecado, então apresentará um touro novo, que será completamente queimado como sacrifício de cheiro agradável aoSenhor, e também as ofertas de cereais e de vinho. Também deverá ser oferecido um bode para tirar o pecado.

25 O sacerdote apresentará o sacrifício em favor de todos os israelitas, para conseguir o perdão dos pecados deles, e eles serão perdoados; pois, sem quererem, cometeram um pecado e apresentaram aoSenhoruma oferta para tirar o pecado e também uma oferta de alimento.

26 Todos os israelitas e os estrangeiros que moram no meio de vocês serão perdoados, pois foi um erro que todo o povo cometeu sem querer.

27 Se alguma pessoa pecar sem querer, oferecerá uma cabra de um ano como oferta para tirar o pecado.

28 O sacerdote apresentará no altar o sacrifício para conseguir o perdão do pecado que essa pessoa cometeu sem querer, e ela será perdoada.

29 A lei é a mesma para quem pecar sem querer, tanto para os israelitas como para os estrangeiros que moram no meio de vocês.

30 Mas quem pecar de propósito, tanto o israelita de nascimento como o estrangeiro, será culpado de ofender a Deus, oSenhor. Essa pessoa será morta,

31 pois rejeitou o que oSenhordisse e desobedeceu ao seu mandamento porque quis. Essa pessoa será responsável pela sua própria morte.

O homem que não respeitou o sábado

32 Quando os israelitas ainda estavam no deserto, encontraram um homem catando lenha no sábado.

33 Os que o viram fazendo isso o levaram até o lugar onde estavam Moisés, Arão e todo o povo.

34 Depois puseram alguns homens para guardá-lo, pois ainda não sabiam o que fazer com ele.

35 Aí oSenhorDeus disse a Moisés:

— Esse homem deve ser morto; que todo o povo o mate a pedradas fora do acampamento!

36 Então, como oSenhorhavia ordenado a Moisés, levaram o homem para fora do acampamento, e todo o povo atirou pedras nele até que ele morreu.

Os pingentes das capas

37 OSenhorDeus disse a Moisés:

38 — Diga aos israelitas que eles e os seus descendentes ponham pingentes nas pontas das suascapas; e em cada pingente ponham um cordão azul.

39 Quando vocês virem esses pingentes, lembrarão de todos os mandamentos doSenhor. E também praticarão esses mandamentos e não serão infiéis, seguindo os desejos do coração de vocês e dos seus olhos.

40 Os pingentes farão com que vocês lembrem de todos os meus mandamentos e os sigam em tudo. Assim, vocês serão um povo separado só para mim.

41 Eu sou oSenhor, o Deus que os tirou do Egito para ser o Deus de vocês. Eu sou oSenhor, o Deus de vocês.

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Números 16

A revolta de Corá, Datã e Abirão

1-2 Corá, filho de Isar, do grupo de famíliaslevitasde Coate, teve o atrevimento de se revoltar contra Moisés. Ele se juntou com três homens datribode Rúben. Dois deles eram filhos de Eliabe e se chamavam Datã e Abirão; o outro era Om, filho de Pelete. E Corá também chamou mais duzentos e cinquenta israelitas de fama, que eram líderes escolhidos pelo povo.

3 Eles foram juntos falar com Moisés e Arão e disseram:

— Agora chega! Todo o povo pertence a Deus, oSenhor. Cada um deles é de Deus, e oSenhorestá no meio deles. Então por que vocês querem mandar no povo de Deus?

4 Quando Moisés ouviu isso, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão

5 e disse o seguinte a Corá e a todos os seus seguidores:

— Amanhã cedo oSenhorDeus nos mostrará quem é dele e quem foi separado para o seu serviço. Deus fará com que chegue até o seu altar aquele a quem ele escolheu.

6-7 Amanhã cedo vocês e os seus seguidores pegarão os queimadores de incenso, colocarão brasas e incenso neles e os levarão para o altar. Então veremos qual de nós oSenhorescolheu. E agora chega, levitas!

8 Moisés disse também a Corá:

— Agora escutem, levitas!

9 O Deus de Israel os separou do resto do povo para poderem chegar perto dele, para fazerem o seu serviço naTendadoSenhore para realizarem as cerimônias em favor do povo. Será que isso não basta para vocês?

10 Deus deu a você e a todos os outros levitas esse privilégio, e agora vocês estão querendo também ser sacerdotes?

11 Quando vocês reclamam contra Arão, na verdade é contra oSenhorque você e os seus seguidores estão se revoltando.

12 Então Moisés mandou chamar Datã e Abirão, filhos de Eliabe, mas eles responderam aos mensageiros:

— Nós não vamos!

13 Será que não basta você nos ter tirado de uma terra boa e rica a fim de nos fazer morrer neste deserto? E além disso ainda quer mandar em nós?

14 Na verdade você não nos trouxe para uma terra boa e rica, nem nos deu campos e plantações de uvas para serem nossa propriedade; e ainda por cima está querendo nos enganar. Nós não vamos!

15 Então Moisés ficou muito zangado e disse a Deus, oSenhor:

— Não aceites as ofertas desses homens. Eu nunca prejudiquei a nenhum deles, nem tirei deles nem mesmo um jumento!

16 Aí Moisés disse a Corá:

— Amanhã você e os seus duzentos e cinquenta seguidores venham até a Tenda Sagrada. Arão também estará ali.

17 Cada um de vocês pegará o seu queimador de incenso, colocará incenso nele e o levará até o altar.

18 Assim, cada homem pegou o seu queimador de incenso, pôs brasas e incenso nele, e todos ficaram na entrada da Tenda Sagrada com Moisés e Arão.

19 Então Corá reuniu todo o povo, e eles ficaram diante de Moisés e Arão na entrada da Tenda. De repente, aglóriadoSenhorapareceu a todo o povo,

20 e oSenhordisse a Moisés e a Arão:

21 — Saiam do meio dessa gente, pois eu vou acabar com eles agora mesmo.

22 Mas Moisés e Arão se ajoelharam, encostaram o rosto no chão e disseram:

— Ó Deus, tu dás vida a todos. Será que por causa do pecado de uma só pessoa vais ficariradocom todo o povo?

23 Então oSenhorrespondeu a Moisés:

24 — Diga ao povo que saia de perto das barracas de Corá, Datã e Abirão.

25 Aí Moisés saiu e, junto com os líderes do povo, foi para onde estavam Datã e Abirão.

26 E Moisés disse ao povo:

— Afastem-se das barracas desses homens maus e não toquem em nada que seja deles; se não, vocês também serão destruídos por causa dos pecados deles.

27 Aí o povo se afastou das barracas de Corá, Datã e Abirão.

Datã e Abirão saíram e ficaram na entrada da sua barraca, com as suas mulheres e filhos.

28 Então Moisés disse ao povo:

— Eu vou dizer como vocês vão ficar sabendo que não fui eu quem resolveu fazer tudo isso. Fiz todas essas coisas porque oSenhormandou.

29 Se estes homens tiverem morte natural como todos os outros, sem nenhum castigo de Deus, então oSenhornão me enviou.

30 Mas, se ele fizer acontecer alguma coisa fora do comum, e se a terra se abrir e engolir essa gente com tudo o que eles têm, e eles descerem vivos para omundo dos mortos, vocês ficarão sabendo que estes homens rejeitaram oSenhor.

31 E aconteceu que, assim que Moisés acabou de falar, a terra se abriu debaixo deles

32 e os engoliu com as suas famílias, junto com todos os seguidores de Corá e tudo o que eles tinham.

33 Assim, desceram vivos para o mundo dos mortos, eles e tudo o que possuíam. A terra os cobriu, e eles desapareceram.

34 Ao ouvirem os gritos deles, todos os israelitas que estavam ali saíram correndo e gritando:

— A terra vai engolir a gente também!

35 Então oSenhorenviou fogo e matou os duzentos e cinquenta homens que haviam oferecido incenso.

Os queimadores de incenso

36 Aí oSenhorDeus disse a Moisés:

37 — Diga a Eleazar, filho do sacerdote Arão, que pegue os queimadores de incenso do meio dos restos do incêndio e espalhe para longe as brasas que ainda estiverem neles, pois os queimadores de incenso são sagrados.

38 Eles ficaram sagrados quando foram oferecidos no altar doSenhor. Portanto, pegue os queimadores de incenso desses homens que foram mortos por causa dos seus pecados e deles faça folhas finas de metal. E com essas folhas prepare uma cobertura para o altar. Isso será um aviso para o povo de Israel.

39 Então o sacerdote Eleazar pegou os queimadores de incenso de metal que os homens que tinham sido mortos haviam trazido e mandou que deles fossem feitas folhas de metal para cobrir o altar.

40 Conforme oSenhortinha dito a Moisés, isso ficou sendo um aviso para os israelitas a fim de que nenhuma pessoa que não seja descendente de Arão venha a queimar incenso diante doSenhore seja castigada, como aconteceu com Corá e com os seus seguidores.

Arão salva o povo

41 Mas no dia seguinte todos os israelitas começaram a reclamar contra Moisés e Arão, dizendo assim:

— Vocês mataram o povo de Deus, oSenhor!

42 Depois que todos se reuniram para protestar contra Moisés e Arão, eles se viraram para aTenda Sagradae viram que a nuvem a estava cobrindo. Então aglóriadoSenhorapareceu.

43 Moisés e Arão foram até a frente da Tenda,

44 e oSenhordisse a Moisés:

45 — Saiam do meio desse povo, pois vou destruí-lo agora mesmo!

Aí Moisés e Arão se ajoelharam e encostaram o rosto no chão.

46 E Moisés disse a Arão:

— Pegue o seu queimador de incenso, ponha nele algumas brasas do altar e jogue incenso em cima delas. E vá depressa até o lugar onde o povo está e ofereça osacrifíciopara conseguir o perdão dos pecados deles. Depressa! AiradoSenhorapareceu, e já começou a epidemia!

47 Então Arão pegou o queimador de incenso, conforme Moisés havia mandado, e correu para o meio do povo. Quando viu que a epidemia já havia começado, Arão jogou o incenso nas brasas e ofereceu o sacrifício para conseguir o perdão dos pecados do povo.

48 Com isso a epidemia parou, e Arão ficou de pé entre os vivos e os mortos.

49 Naquela epidemia morreram catorze mil e setecentas pessoas, fora as que morreram na revolta de Corá.

50 Quando acabou a epidemia, Arão voltou para a entrada da Tenda, onde Moisés estava.

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Números 17

O bastão de Arão

1 OSenhorDeus disse a Moisés:

2 — Diga aos israelitas que cada um dos chefes detribolhe traga um bastão; serão doze bastões ao todo. Escreva o nome de cada chefe no seu próprio bastão

3 e depois escreva o nome de Arão no bastão que representa a tribo de Levi. Haverá um bastão para cada chefe de tribo.

4 Você colocará os bastões naTenda Sagrada, em frente daarca da aliança, onde eu me encontro com vocês.

5 Aí o bastão do homem que eu escolher vai brotar. Assim farei com que parem as reclamações que esses israelitas fazem contra mim.

6 Então Moisés falou com os israelitas, e cada um dos seus chefes lhe deu um bastão, um para cada tribo, doze ao todo. E entre os bastões estava aquele que tinha o nome de Arão.

7 Moisés pôs os bastões na Tenda, em frente da arca da aliança de Deus, oSenhor.

8 No dia seguinte Moisés entrou na Tenda e viu que o bastão com o nome de Arão, que representava a tribo de Levi, havia brotado. E tinha brotos, flores e amêndoas maduras.

9 Aí Moisés tirou da presença doSenhortodos os bastões e levou aos israelitas. Eles viram o que havia acontecido, e cada chefe pegou o seu bastão.

10 OSenhorDeus disse a Moisés:

— Ponha de novo o bastão com o nome de Arão em frente da arca da aliança. Ele ficará ali como um aviso para os israelitas rebeldes. Assim, eles vão parar de reclamar contra mim e não serão mortos.

11 E Moisés fez como oSenhorhavia mandado.

12 Aí o povo de Israel disse a Moisés:

— Estamos perdidos! Vamos morrer! Sim, todos nós vamos morrer!

13 Aquele que chegar perto da arca doSenhormorrerá! É, sim, todos nós vamos morrer!

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Números 18

Deveres dos sacerdotes e dos levitas

1 OSenhorDeus disse a Arão:

— Você, os seus filhos e os outros membros datribode Levi serão responsáveis pelos erros cometidos no serviço daTenda Sagrada. Porém somente você e os seus filhos sofrerão por causa dos erros cometidos no seu serviço de sacerdotes.

2 Traga os outros membros da tribo de Levi, a que você também pertence, para ajudarem você e os seus filhos no serviço da Tenda.

3 Eles, oslevitas, farão os serviços que você mandar e farão também o serviço da Tenda. Mas eles não deverão chegar perto dos objetos sagrados que estão noLugar Santoou no altar. Se eles fizerem isso, vocês morrerão , e eles também.

4 Os levitas trabalharão com você e farão todo o serviço da Tenda. Porém nenhuma pessoa estranha deverá trabalhar com vocês.

5 Somente você e os seus filhos serão os encarregados dos serviços do Lugar Santo e do altar. Assim, eu não ficareiiradode novo com o povo de Israel.

6 Entre os israelitas eu escolhi os seus parentes, os levitas, como oferta para vocês, os sacerdotes. Os levitas são separados para mim a fim de fazer os serviços da Tenda Sagrada.

7 Mas você e os seus filhos farão o trabalho de sacerdotes, cuidando das coisas do altar e das que estão noLugar Santíssimo. Vocês serão responsáveis por essas coisas porque eu lhes dei o direito de serem sacerdotes. Porém morrerá qualquer estranho que chegar perto das coisas sagradas.

O sustento dos sacerdotes

8 OSenhorDeus disse a Arão:

— Agora estou lhe dando todas as ofertas especiais que forem trazidas a mim e que não forem queimadas comosacrifício. Eu dou essas ofertas a você e aos seus descendentes como aquela parte a que vocês têm direito para sempre.

9 Das coisas mais sagradas e que não forem queimadas você receberá o seguinte: as ofertas de cereais, as ofertas para tirar pecados e as ofertas para tirar a culpa. Tudo o que for trazido a mim como oferta sagrada pertence a você e aos seus filhos.

10 Você comerá essas coisas num lugar sagrado, e somente os homens poderão comê-las. E serão uma coisa sagrada para você.

11 — Além disso, serão suas também todas as ofertas especiais apresentadas pelos israelitas, as quais estou dando a você, aos seus filhos e às suas filhas, para sempre. Todos os seus parentes que estiverempurospoderão comer dessas coisas.

12 Estou dando a você o melhor dos primeiros produtos da terra e que os israelitas me trazem, isto é, o melhor azeite, o melhor vinho e o melhor trigo.

13 Os primeiros produtos da terra que as pessoas trouxerem para mim serão de você. Todos os seus parentes que estiverem puros poderão comer dessas coisas.

14 — Tudo o que na terra de Israel for dedicado somente para o serviço doSenhorDeus pertence a você.

15 — Todo primeiro filho dos israelitas e toda primeira cria dos animais que os israelitas oferecerem a mim pertencem a você. Mas o primeiro filho e a primeira cria dos animaisimpurosvoltarão, mediante pagamento, a ser da pessoa que os ofereceu.

16 O pagamento pelos meninos será feito a você quando eles tiverem um mês de idade, e o preço serão cinco barras de prata (Segundo a tabela oficial, a barra de prata, o siclo , vale vinte geras.).

17 Mas a primeira cria das vacas, das ovelhas ou das cabras não poderá ser comprada pela pessoa que a ofereceu; ela pertence a mim e deve ser oferecida em sacrifício. Borrife o sangue dela no altar e queime a gordura como oferta de alimento, pois isso produzirá um cheiro que me agrada.

18 A carne dela será sua, assim como o peito e a coxa direita das ofertas especiais são seus.

19 — Estou dando a você, aos seus filhos e às suas filhas, para sempre, todas as ofertas especiais que os israelitas me oferecerem. Esta é uma aliança de sal que faço com você e com os seus descendentes e ela nunca deverá ser quebrada.

20 OSenhorDeus disse a Arão:

— Você não terá terras nem propriedades em Israel, como os outros israelitas têm. No meio dos israelitas, eu sou a sua propriedade, a parte que você vai receber.

A parte dos levitas

21 OSenhordisse:

— Eu dou aoslevitastodos osdízimosque o povo de Israel me oferece. Isso é o pagamento pelo serviço de cuidar daTenda Sagrada.

22 E nunca mais os outros israelitas devem chegar perto da Tenda porque isso seria um pecado que causaria a morte deles .

23 Mas os levitas farão o trabalho da Tenda e serão responsáveis pelos erros que cometerem; essaleié para sempre e valerá também para os seus descendentes. Os levitas não terão nenhuma propriedade em Israel,

24 pois eu lhes dei, para serem propriedade deles, os dízimos que os israelitas me apresentam como oferta especial. Foi por isso que eu lhes disse que não teriam propriedades em Israel.

Os dízimos e os levitas

25 OSenhorDeus ordenou a Moisés

26 que dissesse aoslevitaso seguinte:

— Quando receberem dos israelitas osdízimosque Deus lhes dá para serem de vocês, vocês darão a décima parte desses dízimos como oferta especial a Deus.

27 Essa oferta especial é como se fosse a oferta que o fazendeiro faz do primeiro cereal e do primeiro vinho.

28 Assim, de todos os dízimos que receberem dos israelitas, vocês darão também uma oferta especial que pertence a Deus, oSenhor. Vocês deverão entregá-la ao sacerdote Arão.

29 Das ofertas que vocês receberem deem a melhor parte para mim.

30 Depois que me derem a melhor parte, vocês poderão ficar com o resto, como faz o fazendeiro que, depois de dar a sua oferta, fica com o que sobra.

31 Vocês e as suas famílias poderão comer em qualquer lugar o que sobrar, pois é o pagamento que vocês recebem.

32 Comendo assim, vocês não estarão cometendo pecado se antes separarem o melhor para oSenhor. E nãoprofanemas ofertas sagradas dos israelitas, comendo alguma delas antes que a melhor parte seja oferecida a mim. Se desobedecerem, morrerão.

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Números 19

A água da purificação

1 OSenhorDeus mandou que Moisés e Arão

2 dessem aos israelitas a seguinte ordem:

— Tragam uma novilha vermelha sem defeito e que ainda não tenha trabalhado na lavoura

3 e entreguem ao sacerdote Eleazar. Ela deverá ser levada para fora do acampamento e será morta ali na frente dele.

4 Então Eleazar pegará o sangue e com o dedo o borrifará sete vezes na direção da entrada daTenda Sagrada.

5 Em seguida a novilha será queimada na frente dele. Serão queimados o couro, a carne, o sangue e as tripas.

6 O sacerdote pegará um pedaço de madeira de cedro, um galho dehissopoe lã tingida de vermelho e os jogará no fogo em que a novilha estiver sendo queimada.

7 Aí ele lavará a roupa que estiver vestindo e tomará um banho e depois poderá entrar no acampamento. Mas ficaráimpuroaté o pôr do sol.

8 Aquele que queimar a novilha também lavará a roupa que estiver vestindo e tomará um banho, mas ficará impuro até o pôr do sol.

9 Um homem que estejapuroajuntará as cinzas da novilha e as colocará fora do acampamento, num lugar puro. Ali elas serão guardadas pelo povo de Israel para serem usadas na preparação da água que tira a impureza das pessoas. Essa cerimônia serve para tirar pecados.

10 Aquele que ajuntar as cinzas deverá lavar a roupa que estiver vestindo, mas ficará impuro até o pôr do sol. Essaleiserá para sempre, tanto para os israelitas como para os estrangeiros que moram com vocês.

Contato com defuntos

11 — Quem tocar em algum defunto ficaráimpurosete dias.

12 No terceiro dia e no sétimo essa pessoa deverá sepurificarcom a água da purificação e ficarápura. Mas, se ela não se purificar no terceiro dia e no sétimo, não ficará pura.

13 Toda pessoa que tocar num defunto e não se purificar ficará impura porque a água da purificação não foi jogada sobre ela. Ela faz com que aTendade Deus, oSenhor, fique impura. Essa pessoa não pertencerá mais ao povo de Israel.

14 — Se alguém morrer numa barraca, quem entrar nela ou estiver nela ficará impuro sete dias.

15 O pote ou jarro que estiver aberto ou destampado ficará impuro.

16 Se no campo alguém tocar numa pessoa que foi morta ou teve morte natural, ou tocar em qualquer osso de gente ou numa sepultura, ficará impuro sete dias.

17 — Para purificarem essa pessoa que ficou impura, vocês deverão pegar as cinzas da novilha vermelha que foi queimada como oferta para tirar o pecado, deverão colocá-las dentro de um pote e derramar água limpa em cima.

18 No caso de alguém ter tocado num defunto, um homem que esteja puro pegará um galho dehissopo, molhará naquela água e com ela borrifará a barraca e todas as coisas e pessoas que estiverem ali dentro. Se alguém tiver tocado em osso de gente ou numa sepultura, deverá ser borrifado com a água da purificação por uma pessoa que esteja pura.

19 No terceiro dia e no sétimo quem estiver puro borrifará água sobre a pessoa impura. No sétimo dia a pessoa ficará pura. Ela deverá lavar a roupa que estiver vestindo, e tomará um banho, e ao pôr do sol ficará pura.

20 — No entanto, quem estiver impuro e não se purificar ficará impuro porque a água da purificação não foi borrifada nele. Essa pessoa fez com que a Tenda doSenhorficasse impura e por isso essa pessoa será expulsa do meio do povo de Israel.

21 Vocês deverão obedecer a essa lei para sempre. A pessoa que borrifar a água da purificação deverá lavar a roupa que estiver vestindo. E quem tocar na água ficará impuro até o pôr do sol.

22 Tudo o que uma pessoa impura tocar ficará impuro; e quem tocar nessa pessoa também ficará impuro até o pôr do sol.

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Números 20

A morte de Míriam e a água de Meribá

1 No primeiro mês todo o povo de Israel foi para o deserto de Zim e acampou em Cades. Ali Míriam morreu e foi sepultada.

2 Naquele lugar não havia água; por isso o povo se reuniu e começou a reclamar contra Moisés e Arão.

3 Eles diziam:

— Teria sido melhor se tivéssemos morrido na frente de Deus, oSenhor, com os nossos companheiros, os outros israelitas!

4 Por que você trouxe o povo doSenhorpara este deserto? Será que foi para morrermos junto com os nossos animais?

5 Por que você nos trouxe do Egito para este lugar terrível, onde não há cereais, nem figueiras, nemparreiras, nem romãs? E além de tudo não há água para beber!

6 Então Moisés e Arão saíram dali, onde o povo estava, e foram para a porta daTenda Sagrada. Eles se ajoelharam, encostaram o rosto no chão, e aglóriadoSenhorapareceu.

7 E oSenhordisse a Moisés:

8 — Pegue o bastão que está em frente daarca da aliança, e depois você e Arão reúnam o povo. E na frente de todos eles deem ordem à rocha, e dela sairá água. Assim, vocês tirarão água da rocha e darão de beber ao povo e também aos animais.

9 Então, como Deus havia ordenado, Moisés pegou o bastão que estava diante de Deus, oSenhor.

10 Moisés e Arão reuniram o povo em frente da rocha, e Moisés disse:

— Agora escute, gente rebelde! Será que vamos ter de fazer sair água desta rocha para vocês?

11 Moisés levantou a mão, bateu na rocha duas vezes com o bastão, e saiu muita água. E o povo e os animais beberam.

12 Porém oSenhordisse a Moisés e a Arão:

— Vocês não tiveram fé suficiente para fazer com que o povo de Israel reconhecesse o meu santo poder e por isso vocês não vão levá-los para a terra que prometi dar a eles.

13 Isso aconteceu em Meribá , onde o povo de Israel reclamou contra Deus, oSenhor, e onde Deus lhes deu uma prova do seu santo poder.

O rei de Edom não deixa que os israelitas passem

14 Da cidade de Cades, Moisés enviou alguns mensageiros que foram dizer ao rei de Edom o seguinte:

— Esta mensagem é dos seus parentes , astribosde Israel. O senhor conhece todas as dificuldades que temos tido

15 e sabe como os nossos antepassados foram para o Egito, onde vivemos muitos anos. Os egípcios maltrataram os nossos antepassados e a nós,

16 e por isso pedimos a Deus, oSenhor, que nos socorresse. Ele ouviu o nosso pedido e mandou um anjo que nos tirou do Egito. Agora estamos na cidade de Cades, na fronteira do seu país.

17 Por favor, deixe-nos passar pela sua terra. Nós e o nosso gado não sairemos da estrada, nem entraremos nos campos ou nas plantações de uvas de vocês. E não beberemos água dos poços. Enquanto estivermos no seu país, ficaremos na estrada principal.

18 Porém o rei de Edom respondeu:

— Nós não vamos deixar que vocês passem pelo nosso país. Se tentarem fazer isso, marcharemos contra vocês e os atacaremos.

19 Então o povo de Israel disse:

— Ficaremos na estrada principal e, se nós ou os nossos animais beberem água de vocês, pagaremos o preço dela. Somente queremos passar a pé.

20 O rei de Edom respondeu:

— Não. Vocês não passarão!

Aí os edomitas vieram com um exército poderoso para atacar o povo de Israel.

21 Assim, os edomitas não deixaram que os israelitas passassem pelo seu país, e por isso os israelitas foram por outro caminho.

A morte de Arão

22 Todo o povo de Israel saiu da cidade de Cades e chegou até o monte Hor,

23 na fronteira de Edom. Ali oSenhorDeus disse a Moisés e a Arão:

24 — Arão não entrará na terra que eu prometi dar aos israelitas. Ele vai morrer porque, no caso da água de Meribá, vocês se revoltaram contra as minhas ordens.

25 Traga Arão e Eleazar, o filho dele, e mande que subam o monte Hor.

26 Depois tire as roupas de Arão e vista em Eleazar. Arão vai morrer ali.

27 Moisés fez como oSenhorhavia mandado. Eles subiram o monte Hor diante de todo o povo.

28 Moisés tirou as roupas de sacerdote que Arão vestia e pôs em Eleazar. E Arão morreu bem no alto do monte. Depois Moisés e Eleazar desceram dali.

29 Quando o povo soube que Arão havia morrido, todos ficaram de luto trinta dias.

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Números 21

A derrota do rei de Arade

1 O rei cananeu de Arade, que morava na região sul de Canaã, soube que o povo de Israel vinha pelo caminho de Atarim. Ele atacou os israelitas e levou alguns deles como prisioneiros.

2 Então o povo de Israel prometeu a Deus, oSenhor, o seguinte:

— Se fizeres com que derrotemos este povo, nós destruiremos completamente as suas cidades.

3 OSenhorouviu o pedido do povo de Israel e os ajudou a derrotar os cananeus. Assim, os israelitas os destruíram e também destruíram as suas cidades. E deram àquele lugar o nome de Horma .

A cobra de bronze

4 Então os israelitas saíram do monte Hor pelo caminho que vai até o golfo de Ácaba, para dar a volta em redor da região de Edom. Mas no caminho o povo perdeu a paciência

5 e começou a falar contra Deus e contra Moisés. Eles diziam:

— Por que Deus e Moisés nos tiraram do Egito? Será que foi para morrermos no deserto, onde não há pão nem água? Já estamos cansados desta comida horrível!

6 Aí oSenhorDeus mandou cobras venenosas que se espalharam no meio do povo; e elas morderam e mataram muitos israelitas.

7 Então o povo foi falar com Moisés e disse:

— Nós pecamos, pois falamos contra Deus, oSenhor, e contra você. Peça a Deus que tire essas cobras que estão no meio da gente.

Moisés orou aoSenhorem favor do povo,

8 e ele disse:

— Faça uma cobra de metal e pregue num poste. Quem for mordido deverá olhar para ela e assim ficará curado.

9 Então Moisés fez uma cobra de bronze e pregou num poste. Quando alguém era mordido por uma cobra, olhava para a cobra de bronze e ficava curado.

Do monte Hor até o vale dos moabitas

10 Aí os israelitas partiram e acamparam em Obote.

11 Depois saíram de Obote e acamparam nas ruínas de Abarim, no deserto, a leste do território de Moabe.

12 E partiram dali e acamparam no vale de Zerede.

13 Dali eles saíram e acamparam na margem norte do rio Arnom, no deserto que vai até o território dos amorreus (O rio Arnom é a divisa do território de Moabe com o dos amorreus.).

14 É por isso que O Livro das Batalhas doSenhorDeus diz assim: “…a cidade de Vaebe, na região de Sufa, e os vales; o rio Arnom

15 e a descida dos vales que vão até a cidade de Ar, na direção da fronteira com Moabe.”

16 Dali eles foram para um lugar chamado Beer , onde oSenhordisse a Moisés:

— Reúna o povo, e eu darei água a todos.

17 Então o povo de Israel cantou esta canção:

“Ó poço, faça brotar a sua água,

e nós a saudaremos com uma canção!

18 Este poço foi cavado pelos líderes,

foi aberto pelos chefes do povo,

com os seus bastões de comando

e com os seus bordões.”

Do deserto eles foram para Matana.

19 De Matana foram para Naaliel, de Naaliel para Bamote

20 e de Bamote para o vale que fica no território de Moabe, abaixo do pico do monte Pisga, de onde se avista o deserto.

Vitória contra Seom e Ogue

21 Então o povo de Israel mandou mensageiros para dizerem a Seom, o rei dos amorreus, o seguinte:

22 — Deixe-nos passar pelo seu país. Não passaremos pelos campos, nem pelas plantações de uvas. Não beberemos água dos poços; caminharemos somente pela estrada principal até sairmos do seu país.

23 Porém Seom não deixou que o povo de Israel passasse pelo seu país. Pelo contrário, ele reuniu toda a sua gente e saiu para enfrentar o povo de Israel no deserto. Seom foi até Jasa e combateu contra os israelitas.

24 Mas na batalha eles mataram à espada muitos amorreus e tomaram a terra deles, desde o rio Arnom até o rio Jaboque, na fronteira com o país de Amom, na qual havia muralhas.

25 Assim, os israelitas tomaram todas essas cidades dos amorreus e ficaram morando nelas, isto é, em Hesbom e nos povoados que ficavam ao seu redor.

26 Hesbom era a cidade onde morava Seom, o rei dos amorreus. Ele tinha lutado contra o antigo rei moabita que havia tomado toda a sua terra até o rio Arnom.

27 É por isso que os poetas dizem assim:

“Venham a Hesbom,

a cidade do rei Seom!

Ela será construída de novo,

a cidade de Seom será bem-construída.

28 Pois saiu fogo de Hesbom,

saiu uma chama da cidade do rei Seom.

O exército foi o fogo que destruiu

a cidade de Ar, em Moabe,

e devorou os montes do alto Arnom.

29 Ai de vocês, moradores de Moabe!

Adoradores do deus Quemos,

vocês estão perdidos!

O seu deus deixou

que os seus soldados fugissem

e que as suas filhas fossem entregues

para serem escravas de Seom,

o rei dos amorreus.

30 Mas agora acabou o poder de Hesbom;

de Hesbom até Dibom,

tudo está destruído.

Nofa está em ruínas,

e o fogo chegou até Medeba.”

31 Assim, os israelitas ficaram morando na terra dos amorreus.

32 Depois Moisés mandou gente para espionar a cidade de Jazer. Em seguida conquistaram os povoados que ficavam ao redor de Jazer e expulsaram todos os amorreus que moravam ali.

33 Então os israelitas voltaram e subiram pelo caminho de Basã. E Ogue, rei de Basã, saiu para atacá-los em Edrei.

34 OSenhorDeus disse a Moisés:

— Não tenha medo dele, pois vou entregar nas suas mãos o rei, o seu povo e a sua terra. E você deverá fazer com ele o mesmo que fez com Seom, o rei dos amorreus, que morava em Hesbom.

35 Assim, os israelitas mataram Ogue, os seus filhos e todo o seu povo; não escapou ninguém. E tomaram a terra deles.

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Números 22

Balaque envia mensageiros a Balaão

1 Os israelitas partiram e acamparam nas planícies de Moabe, a leste do rio Jordão e na altura de Jericó, que ficava no outro lado do rio.

2 Quando o rei de Moabe, Balaque, filho de Zipor, soube de tudo o que os israelitas haviam feito com os amorreus,

3 ficou apavorado com os israelitas porque eles eram muitos. De fato, o povo de Moabe ficou com muito medo dos israelitas.

4 Os moabitas disseram aos chefes dos midianitas:

— Agora essa multidão vai devorar tudo ao redor de nós, como um boi que come a grama do pasto.

Então o rei Balaque

5 mandou chamar Balaão, filho de Beor, que estava em Petor, perto do rio Eufrates, no território de Amave. Os mensageiros foram dizer o seguinte a Balaão: “Um povo inteiro saiu do Egito, está espalhado por toda a terra e agora veio morar perto de mim.

6 Eu lhe peço que venha logo para amaldiçoar esse povo, pois eles são mais poderosos do que eu. Talvez assim eu possa derrotá-los e expulsá-los daqui. Eu sei que, quando você abençoa alguém, esse alguém fica abençoado e, se você amaldiçoa, fica amaldiçoado.”

7 Então os chefes moabitas e midianitas foram, levando consigo dinheiro para pagar as maldições. Eles chegaram ao lugar onde Balaão estava e entregaram a mensagem de Balaque.

8 Balaão respondeu o seguinte:

— Fiquem aqui esta noite, e amanhã eu contarei a vocês o que oSenhorme disser.

Então os chefes moabitas ficaram com Balaão.

9 Deus veio falar com ele e perguntou:

— Quem são esses homens que estão com você?

10 Balaão respondeu:

— Balaque, o rei dos moabitas, me mandou dizer

11 que um povo inteiro saiu do Egito e está espalhado por toda a terra. Balaque quer que eu vá agora mesmo e amaldiçoe essa gente, para ver se assim pode derrotá-los e expulsá-los.

12 Deus disse a Balaão:

— Não vá com eles, nem amaldiçoe o povo de Israel, pois é um povo abençoado.

13 De manhã Balaão se levantou e disse aos chefes que Balaque tinha enviado:

— Voltem para a sua terra, pois oSenhornão está deixando que eu vá com vocês.

14 Então eles voltaram e foram falar com Balaque. E disseram:

— Balaão não quis vir com a gente.

15 Aí Balaque mandou-lhe outros chefes, mais numerosos e mais importantes do que os primeiros.

16 Eles foram falar com Balaão e disseram:

— Eu, Balaque, filho de Zipor, peço-lhe que venha logo até aqui!

17 Como pagamento eu lhe darei muitas riquezas e tudo o mais que você quiser. Por favor, venha e me faça o favor de amaldiçoar este povo.

18 Balaão respondeu:

— Mesmo que Balaque me desse todo o ouro e toda a prata do seu palácio, eu não poderia fazer coisa alguma, grande ou pequena, que fosse contra as ordens doSenhor, meu Deus.

19 Mas agora peço que vocês também fiquem aqui esta noite para que eu possa saber se oSenhortem mais alguma coisa para me dizer.

20 Durante a noite oSenhorDeus apareceu a Balaão e disse:

— Já que esses homens vieram chamá-lo, apronte-se e vá com eles. Mas faça apenas o que eu disser.

21 Portanto, no dia seguinte Balaão se aprontou, pôs os arreios na sua jumenta e foi com os chefes moabitas.

Balaão, a jumenta e o anjo

22 Deus ficouiradoporque Balaão foi. Balaão ia montado na sua jumenta, e dois dos seus empregados o acompanhavam. De repente, o Anjo doSenhorse pôs na frente dele no caminho, para barrar a sua passagem.

23 Quando a jumenta viu o Anjo parado no caminho, com a sua espada na mão, saiu da estrada e foi para o campo. Aí Balaão bateu na jumenta e a trouxe de novo para a estrada.

24 Então o Anjo doSenhorficou numa parte estreita do caminho, entre duas plantações de uvas, onde havia um muro de pedra de cada lado.

25 Quando a jumenta viu o Anjo, ela se encostou no muro, apertando o pé de Balaão. Por isso Balaão bateu de novo na jumenta.

26 Depois o Anjo doSenhorfoi adiante e ficou num lugar mais estreito ainda, onde não havia jeito de se desviar nem para a direita nem para a esquerda.

27 A jumenta viu o Anjo e se deitou no chão. Balaão ficou com tanta raiva, que surrou a jumenta com a vara.

28 Aí oSenhorfez a jumenta falar, e ela disse a Balaão:

— O que foi que eu fiz contra você? Por que é que você já me bateu três vezes?

29 Ele respondeu:

— Foi porque você caçoou de mim. Se eu tivesse uma espada na mão, mataria você agora mesmo!

30 Então a jumenta disse a Balaão:

— Por acaso não sou a sua jumenta, em que você tem montado toda a sua vida? Será que tenho o costume de fazer isso com você?

— Não — respondeu ele.

31 Aí oSenhorDeus fez com que Balaão visse o Anjo, que estava no caminho com a espada na mão. Balaão se ajoelhou e encostou o rosto no chão.

32 O Anjo doSenhordisse:

— Por que você bateu três vezes na jumenta? Eu é que vim como se fosse seu inimigo, para fazer você voltar, pois você não devia estar fazendo esta viagem.

33 Mas a sua jumenta me viu e se desviou três vezes de mim. Se ela não tivesse feito isso, eu já teria matado você, e ela teria ficado viva.

34 Então Balaão disse ao Anjo:

— Eu pequei. Não sabia que o senhor estava no caminho para me fazer parar. Porém, se agora o senhor acha que não devo continuar a viagem, eu voltarei para casa.

35 O Anjo respondeu:

— Vá com esses homens; mas você falará somente aquilo que eu lhe disser.

Assim, Balaão foi com os chefes enviados por Balaque.

Balaque recebe Balaão

36 Quando Balaque soube que Balaão estava chegando, foi encontrar-se com ele em Ar, uma cidade que fica na beira do rio Arnom, na fronteira de Moabe.

37 Balaque perguntou:

— Por que você não quis vir quando mandei chamá-lo da primeira vez? Será que você estava pensando que eu não poderia lhe pagar bem?

38 Balaão respondeu:

— Mas eu estou aqui com o senhor, não é? Porém não posso dizer nada por minha própria conta; só posso dizer o que Deus ordenar e nada mais.

39 Assim, Balaão foi com Balaque para a cidade de Huzote,

40 onde Balaque ofereceu emsacrifíciotouros e ovelhas e deu uma parte da carne a Balaão e aos chefes que estavam com ele.

A primeira profecia de Balaão

41 No dia seguinte de manhã, Balaque levou Balaão a Bamote-Baal, de onde Balaão podia ver uma parte do povo de Israel.

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Números 23

1 Então Balaão disse a Balaque:

— Construa aqui sete altares e prepare para mim sete touros novos e sete carneiros.

2 Balaque fez como Balaão tinha dito, e os dois ofereceram emsacrifícioum touro novo e um carneiro em cada altar.

3 Aí Balaão disse a Balaque:

— Fique aí perto da sua oferta queimada, que eu vou até ali. Talvez oSenhorvenha encontrar-se comigo, e eu direi a você tudo o que ele me ordenar.

Depois Balaão subiu sozinho até o alto de um monte.

4 Ali Deus se encontrou com Balaão, e este lhe disse:

— Construí sete altares e sobre cada um ofereci um touro novo e um carneiro.

5 OSenhorDeus disse a Balaão o que ele deveria dizer e o mandou voltar e entregar a mensagem a Balaque.

6 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas.

7 Aí Balaão fez estaprofecia:

“Balaque, rei de Moabe,

me fez vir da Síria;

das montanhas do Leste

ele me mandou chamar.

‘Venha — ele me disse

— e me faça o favor de amaldiçoar

o povo de Israel!

Sim, amaldiçoe os israelitas!’

8 Como posso amaldiçoar aquele

que Deus não amaldiçoou?

Como posso condenar aquele

que oSenhornão condenou?

9 Do alto das rochas, na montanha,

eu vejo o povo de Israel.

Eles vivem sozinhos

e acham que são diferentes

dos outros povos.

10 Os descendentes de Jacó

são como a poeira;

são tantos, que não podem

ser contados.

Gostaria de terminar a minha vida

como alguém que pertence

ao povo de Deus;

quero morrer em paz

como as pessoas honestas.”

11 Então Balaque disse a Balaão:

— O que foi que você me fez? Eu o mandei chamar para amaldiçoar os meus inimigos, mas você somente os abençoou.

12 E ele respondeu:

— Eu posso dizer apenas aquilo que oSenhorme ordena.

A segunda profecia de Balaão

13 Aí Balaque disse a Balaão:

— Venha comigo para outro lugar, de onde você poderá ver somente alguns israelitas. Amaldiçoe dali essa gente, por favor.

14 Balaque o levou até o campo de Zofim, no alto do monte Pisga. Ali construiu sete altares e em cima de cada altar ofereceu emsacrifícioum touro novo e um carneiro.

15 Então Balaão disse a Balaque:

— Fique aqui perto da sua oferta queimada, e eu irei até ali para me encontrar com Deus, oSenhor.

16 OSenhorse encontrou com Balaão e disse o que ele deveria dizer e o mandou voltar até o lugar onde Balaque estava, a fim de entregar-lhe a mensagem.

17 Assim, Balaão voltou e encontrou Balaque ainda perto da sua oferta queimada, ele junto com os chefes moabitas. Balaque perguntou o que oSenhorlhe tinha dito,

18 e Balaão fez estaprofecia:

“Venha, Balaque, filho de Zipor,

e escute o que vou dizer.

19 Deus não é como os homens,

que mentem;

não é um ser humano,

que muda de ideia.

Quando foi que Deus prometeu

e não cumpriu?

Ele diz que faz e faz mesmo.

20 Recebi ordem para abençoar;

ele abençoou,

e eu não posso mudar nada.

21 Vejo que no futuro do povo de Israel

não há desgraça nem sofrimentos.

OSenhor, seu Deus, está com eles,

e o povo está gritando

que oSenhoré o seu Rei.

22 Deus os tirou do Egito;

ele tem a força de um touro selvagem.

23 A feitiçaria e a adivinhação

não valem nada

contra o povo de Israel.

Agora todos dirão

a respeito desse povo:

‘Vejam só o que Deus tem feito!’

24 Israel se levanta como uma leoa

e se firma como um leão.

Ele não descansa

até que tenha devorado a presa

e bebido o sangue das suas vítimas.”

25 Então Balaque disse a Balaão:

— Se você não pode amaldiçoar o povo de Israel, pelo menos não o abençoe.

26 Balaão respondeu:

— Eu já não disse que só posso fazer o que oSenhorordenar?

A terceira profecia de Balaão

27 Então Balaque disse a Balaão:

— Venha comigo, que eu vou levá-lo a outro lugar. Talvez Deus queira que de lá você amaldiçoe os israelitas.

28 Aí Balaque levou Balaão até o alto do monte Peor, no lado que dá para o deserto.

29 Balaão disse a Balaque:

— Construa para mim aqui sete altares e me prepare sete touros novos e sete carneiros.

30 Balaque fez como Balaão havia ordenado e ofereceu emsacrifícioum touro novo e um carneiro em cada altar.

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Números 24

1 Desta vez Balaão viu que oSenhorqueria mesmo que ele abençoasse o povo de Israel. Por isso não foi, como antes, procurar sinais para saber qual era a vontade de Deus. Pelo contrário, ele se virou para o deserto

2 e viu o povo de Israel acampadotribopor tribo. O Espírito de Deus tomou conta de Balaão,

3 e ele fez estaprofecia:

“Esta é a mensagem de Balaão,

filho de Beor,

são estas as palavras do homem

que pode ver claramente

4 e que pode ouvir o que Deus

está dizendo.

Eu caio, os meus olhos se abrem,

e eu tenho uma visão

do Deus Todo-Poderoso.

5 Como é bonito o acampamento

do povo de Israel!

Como são belas as suas barracas!

6 Elas parecem filas de palmeiras,

são como jardins na beira dos rios,

comoaloésplantados

por Deus, oSenhor,

ou como cedros perto das águas.

7 Israel terá muita água para beber

e para regar as suas sementeiras.

O seu rei será mais poderoso

do que Agague,

e o seu reino será famoso.

8 Deus tirou os israelitas do Egito

e luta por eles como um touro selvagem.

Eles devoram as nações inimigas,

quebram os ossos dos seus soldados

e os matam com as suas flechas.

9 Israel é como um leão poderoso:

quando está dormindo, ninguém tem

coragem para acordá-lo.

Quem abençoar o povo de Israel

será abençoado;

e quem o amaldiçoar

será amaldiçoado.”

10 Aí Balaque ficou com muita raiva de Balaão. Com uma das mãos deu um soco na outra em sinal de ódio e disse:

— Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas nestas três vezes você só os abençoou.

11 Agora vá embora para a sua casa. Prometi pagar bem a você, porém oSenhorDeus não está deixando que você receba o pagamento.

12 Então Balaão respondeu:

— Eu disse aos seus mensageiros que,

13 mesmo que você me desse toda a sua prata e todo o seu ouro, eu não poderia desobedecer à ordem de Deus, oSenhor. Eu disse que não faria nada por minha própria conta e somente diria aquilo que oSenhorme ordenasse.

As últimas profecias de Balaão

14 Balaão disse a Balaque:

— Agora vou voltar para o meu próprio povo; mas, antes de ir, quero avisá-lo do que os israelitas vão fazer com o seu povo no futuro.

15 Então ele fez estaprofecia:

“Esta é a mensagem de Balaão,

filho de Beor,

são estas as palavras do homem

que pode ver claramente,

16 que pode ouvir o que Deus

está dizendo

e receber o conhecimento

que vem do Altíssimo.

Eu caio, os meus olhos se abrem,

e eu tenho uma visão

do Deus Todo-Poderoso.

17 Olho para o futuro

e vejo o povo de Israel.

Um rei, como uma estrela brilhante,

vai aparecer naquela nação;

como um cometa ele virá de Israel.

Ele derrotará os chefes dos moabitas

e acabará com esse povo orgulhoso.

18 Ele conquistará os inimigos

de Israel, os edomitas,

e fará que a terra deles

seja sua propriedade.

O povo de Israel mostrará

a sua força.

19 Dos descendentes de Jacó

sairá o dominador

que acabará com os que ficarem

com vida nas cidades.”

20 Aí, em sua visão, Balaão viu os amalequitas e fez esta profecia:

“Amaleque era o povo mais poderoso

de todos,

mas no fim será destruído

para sempre.”

21 Balaão viu também os queneus e fez esta profecia:

“O lugar onde vocês moram é seguro,

o seu ninho está colocado na rocha.

22 Mas vocês serão destruídos

quando a Assíria os levar

como prisioneiros.”

23 Balaão fez mais esta profecia:

“Quem são estes povos

reunidos no Norte?

24 De Chipre virão os inimigos

nos seus navios;

eles conquistarão a Assíria e Héber,

mas depois eles mesmos

serão destruídos para sempre.”

25 Depois Balaão se aprontou e voltou para casa. E Balaque também foi embora.

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