Gênesis 22

Deus põe Abraão à prova

1 Algum tempo depois Deus pôs Abraão à prova. Deus o chamou pelo nome, e ele respondeu:

— Estou aqui.

2 Então Deus disse:

— Pegue agora Isaque, o seu filho, o seu único filho, a quem você tanto ama, e vá até a terra de Moriá. Ali, na montanha que eu lhe mostrar, queime o seu filho comosacrifício.

3 No dia seguinte Abraão se levantou de madrugada, arreou o seu jumento, cortou lenha para o sacrifício e saiu para o lugar que Deus havia indicado. Isaque e dois empregados foram junto com ele.

4 No terceiro dia, Abraão viu o lugar, de longe.

5 Então disse aos empregados:

— Fiquem aqui com o jumento. Eu e o menino vamos ali adiante para adorar a Deus. Daqui a pouco nós voltamos.

6 Abraão pegou a lenha para o sacrifício e pôs nos ombros de Isaque. Pegou uma faca e fogo, e os dois foram andando juntos.

7 Daí a pouco o menino disse:

— Pai!

Abraão respondeu:

— Que foi, meu filho?

Isaque perguntou:

— Nós temos a lenha e o fogo, mas onde está o carneirinho para o sacrifício?

8 Abraão respondeu:

— Deus dará o que for preciso; ele vai arranjar um carneirinho para o sacrifício, meu filho.

E continuaram a caminhar juntos.

9 Quando chegaram ao lugar que Deus havia indicado, Abraão fez um altar e arrumou a lenha em cima dele. Depois amarrou Isaque e o colocou sobre o altar, em cima da lenha.

10 Em seguida pegou a faca para matá-lo.

11 Mas nesse instante, lá do céu, o Anjo doSenhoro chamou, dizendo:

— Abraão! Abraão!

— Estou aqui — respondeu ele.

12 O Anjo disse:

— Não machuque o menino e não lhe faça nenhum mal. Agora sei que vocêtemea Deus, pois não me negou o seu filho, o seu único filho.

13 Abraão olhou em volta e viu um carneiro preso pelos chifres, no meio de uma moita. Abraão foi, pegou o carneiro e o ofereceu como sacrifício em lugar do seu filho.

14 Abraão pôs naquele lugar o nome de “OSenhorDeus dará o que for preciso.” É por isso queaté hojeo povo diz: “Na sua montanha oSenhorDeus dá o que é preciso.”

15 Mais uma vez o Anjo doSenhor, lá do céu, chamou Abraão

16 e disse:

— Porque você fez isso e não me negou o seu filho, o seu único filho, eu juro pelo meu próprio nome — diz Deus, oSenhor— que abençoarei você ricamente.

17 Farei com que os seus descendentes sejam tão numerosos como as estrelas do céu ou os grãos de areia da praia do mar; e eles vencerão os inimigos.

18 Por meio dos seus descendentes eu abençoarei todas as nações do mundo, pois você fez o que eu mandei.

19 Abraão voltou para o lugar onde estavam os seus empregados, e foram todos juntos para Berseba, onde Abraão ficou morando.

Os descendentes de Naor

20 Algum tempo depois Abraão recebeu a notícia de que Naor, o seu irmão, tinha oito filhos, nascidos de Milca, a sua mulher.

21 O primeiro que nasceu foi Uz; depois vieram os seus irmãos Buz e Quemuel, que foi o pai de Arã;

22 depois nasceram Quesede, Hazo, Pildas, Jidlafe e Betuel.

23 Este Betuel foi o pai de Rebeca. São esses os oito filhos que Milca deu a Naor, o irmão de Abraão.

24 Reúma, aconcubinade Naor, lhe deu os seguintes filhos: Teba, Gaã, Taás e Maacá.

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Gênesis 23

A morte e o sepultamento de Sara

1 Sara viveu cento e vinte e sete anos.

2 Ela morreu na cidade de Hebrom, também chamada Quiriate-Arba, na terra de Canaã. E Abraão chorou a sua morte.

3 Depois saiu do lugar onde estava o corpo e foi falar com os heteus. Ele disse:

4 — Eu sou um estrangeiro que mora no meio de vocês. Portanto, me vendam um pedaço de terra para que eu possa sepultar a minha mulher.

5 Os heteus responderam:

6 — Escute, senhor! O senhor é para nós um chefe poderoso. Sepulte a sua mulher na melhor sepultura que tivermos. Nenhum de nós se negará a dar-lhe a sua sepultura.

7 Aí Abraão se levantou, se curvou diante dos heteus

8 e disse:

— Se vocês querem que eu sepulte a minha mulher aqui, por favor, peçam a Efrom, filho de Zoar,

9 que me venda a caverna de Macpela, que fica na divisa das suas terras. Eu pagarei o preço total e assim serei dono de uma sepultura neste lugar.

10 Efrom estava assentado ali entre eles, no lugar de reunião, perto do portão da cidade. Ele falou em voz alta, para que todos pudessem escutar:

11 — De jeito nenhum, meu senhor. Escute! Eu lhe dou o terreno de presente e também a caverna que fica nele. A minha gente é testemunha de que eu estou lhe dando o terreno de presente, para que o senhor possa sepultar a sua mulher.

12 Mas Abraão tornou a se curvar diante dos heteus

13 e disse a Efrom, de modo que todos pudessem ouvir:

— Escute, por favor! Eu quero comprar o terreno. Diga qual é o preço, que eu pago. E depois sepultarei a minha mulher ali.

14 Efrom respondeu:

15 — Escute, meu senhor! O terreno vale quatrocentas barras de prata. O que é isso entre nós dois? Vá e sepulte ali a sua mulher.

16 Abraão concordou e pesou a quantidade de prata que Efrom havia sugerido diante de todos, isto é, quatro quilos e meio, de acordo com o peso comum usado pelos negociantes.

17 Assim, Abraão se tornou dono da propriedade de Efrom em Macpela, a leste de Manre, isto é, do terreno, da caverna e de todas as árvores, até a divisa da propriedade.

18 Todos os heteus que estavam naquela reunião foram testemunhas dessa compra.

19 Depois disso Abraão sepultou Sara, a sua mulher, na caverna do terreno de Macpela, a leste de Manre, lugar também conhecido pelo nome de Hebrom e que fica na terra de Canaã.

20 Assim, o terreno que pertencia aos heteus e também a caverna que havia ali passaram a ser propriedade de Abraão, para servir como lugar de sepultamento.

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Gênesis 24

Uma esposa para Isaque

1 Abraão já estava bem velho, e oSenhorDeus o havia abençoado em tudo.

2 Um dia ele chamou o seu empregado mais antigo, que tomava conta de tudo o que ele tinha, e disse:

— Ponha a mão por baixo da minha coxa e faça um juramento.

3 Jure peloSenhor, o Deus do céu e da terra, que você não deixará que o meu filho Isaque case com nenhuma mulher deste país de Canaã, onde estou morando.

4 Vá até a minha terra e escolha no meio dos meus parentes uma esposa para Isaque.

5 O empregado perguntou:

— E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo? Devo levar o seu filho de volta para a terra de onde o senhor veio?

6 Abraão respondeu:

— Não! Não faça o meu filho voltar para lá, de jeito nenhum!

7 OSenhor, o Deus do céu, me tirou da casa do meu pai e da terra dos meus parentes e jurou que daria esta terra aos meus descendentes. Ele vai enviar o seu Anjo para guiá-lo, e assim você conseguirá arranjar uma mulher para o meu filho.

8 Se a moça não quiser vir, você ficará livre deste juramento. Porém não leve o meu filho de volta para lá, de jeito nenhum.

9 Então o empregado pôs a mão por baixo da coxa de Abraão e jurou que faria o que ele havia ordenado.

10 Em seguida o empregado pegou dez camelos de Abraão e uma porção de presentes e foi até a cidade onde Naor havia morado, na Mesopotâmia.

11 Quando o empregado chegou, fez os camelos se ajoelharem perto do poço, fora da cidade. Era de tardinha, a hora em que as mulheres vinham buscar água.

12 Aí ele orou assim:

— ÓSenhor, Deus do meu patrão Abraão, faze com que tudo dê certo e sê bondoso para o meu patrão.

13 Eu estou aqui perto do poço aonde as moças da cidade vêm para tirar água.

14 Vou dizer a uma delas: “Por favor, abaixe o seu pote para que eu beba um pouco de água.” Se ela disser assim: “Beba, e eu vou dar água também para os seus camelos”, que seja essa a moça que escolheste para o teuservoIsaque. Se isso acontecer, ficarei sabendo que foste bondoso para o meu patrão.

15 Ele nem havia acabado a oração, quando Rebeca veio, carregando o seu pote no ombro. Ela era filha de Betuel, que era filho de Milca e de Naor, o irmão de Abraão.

16 Rebeca era uma linda moça, ainda virgem; nenhum homem havia tocado nela. Ela desceu até o poço, encheu o seu pote e subiu.

17 Então o empregado de Abraão foi correndo se encontrar com ela e disse:

— Por favor, deixe que eu beba um pouco da água do seu pote.

18 — O senhor pode beber — respondeu ela.

E rapidamente abaixou o pote e o segurou enquanto ele bebia.

19 Depois de lhe dar de beber, a moça disse:

— Vou tirar água também para os seus camelos e lhes darei de beber o quanto quiserem.

20 Rapidamente ela despejou a água no bebedouro e correu várias vezes ao poço a fim de tirar água para todos os camelos.

21 Enquanto isso o homem, sem dizer nada, ficou observando a moça para saber se oSenhorDeus havia ou não abençoado a sua viagem.

22 Quando os camelos acabaram de beber, o homem pegou uma argola de ouro, que pesava seis gramas, e colocou no nariz dela. E também lhe deu duas pulseiras de ouro, que pesavam mais de cem gramas.

23 Em seguida perguntou:

— Por favor, diga quem é o seu pai. Será que na casa dele há lugar para os meus homens e eu passarmos a noite?

24 Ela respondeu:

— Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor.

25 Na nossa casa há lugar para dormir e também bastante palha e capim para os camelos.

26 Então o homem se ajoelhou e adorou a Deus, oSenhor.

27 Ele disse:

— Bendito seja oSenhor, o Deus de Abraão, o meu patrão! Pois foi fiel e bondoso com ele, guiando-me diretamente até a casa dos seus parentes.

28 A moça foi correndo para a casa da sua mãe e contou o que havia acontecido.

29-30 Rebeca tinha um irmão chamado Labão, o qual viu a argola no nariz da irmã e as pulseiras nos seus braços e a ouviu contar o que o homem tinha dito para ela. Labão saiu correndo e foi buscar o empregado de Abraão, que havia ficado de pé, ao lado dos camelos, ali perto do poço.

31 Labão disse:

— Venha comigo, homem abençoado por Deus, oSenhor. Por que você está aí fora? Já preparei a casa e também o lugar para os camelos.

32 Então o homem entrou na casa. Labão tirou a carga dos camelos e lhes deu palha e capim. Depois trouxe água para que o empregado de Abraão e os seus companheiros lavassem os pés.

33 Quando trouxeram a comida, o homem disse:

— Eu não vou comer enquanto não disser o que tenho para dizer.

— Fale — disse Labão.

34 Então ele disse o seguinte:

— Eu sou empregado de Abraão.

35 OSenhorDeus abençoou muito o meu patrão, e ele ficou rico. OSenhorlhe deu rebanhos de ovelhas e cabras, gado, prata, ouro, escravos e escravas, camelos e jumentos.

36 Sara, a sua mulher, mesmo depois de velha, deu um filho ao meu patrão, e o filho herdará tudo o que o pai tem.

37 O meu patrão me fez jurar que eu faria o que ele ordenasse e me disse: “Não deixe que o meu filho case com nenhuma mulher deste país de Canaã, onde estou morando.

38 Vá até o lugar onde mora a família do meu pai e no meio dos meus parentes escolha uma mulher para ele.”

39 Então eu lhe perguntei: “E o que é que eu faço se a moça não quiser vir comigo?”

40 Ele me respondeu: “Eu tenho obedecido fielmente a Deus, oSenhor. Ele enviará o seu Anjo para estar com você, e tudo dará certo. No meio da minha gente, na família do meu pai, você escolherá uma mulher para o meu filho.

41 Se você falar com os meus parentes, e eles não quiserem dar a moça, então você ficará livre do juramento que me fez.”

42 — E foi assim que hoje cheguei ao poço e disse a Deus o seguinte: “ÓSenhor, ó Deus de Abraão, o meu patrão, eu peço que aquilo que vou fazer dê certo.

43 Eu estou aqui ao lado do poço. Quando uma moça vier tirar água, eu vou pedir que me dê de beber da água do seu pote.

44 Se ela concordar e também se oferecer para tirar água para os meus camelos, que seja essa a que escolheste para ser mulher do filho do meu patrão.”

45 Eu nem havia acabado de fazer essa oração em silêncio, quando Rebeca veio com um pote no ombro, desceu até o poço e tirou água. Aí eu disse: “Dê-me um pouco de água, por favor.”

46 Ela abaixou depressa o seu pote e disse: “Pode beber, e vou dar de beber também aos seus camelos.” Então eu bebi, e ela deu água também aos camelos.

47 Em seguida perguntei: “Quem é o seu pai?” Ela respondeu: “Eu sou filha de Betuel, filho de Milca e de Naor.” Então coloquei uma argola no nariz dela e duas pulseiras nos seus braços.

48 Eu me ajoelhei e adorei a Deus. E louvei oSenhor, o Deus de Abraão, o meu patrão, que me guiou diretamente aos seus parentes a fim de que eu levasse a filha do irmão do meu patrão para o seu filho.

49 Agora, digam se vocês vão ser bondosos e sinceros com o meu patrão; se não, digam também, para que eu resolva o que fazer.

50 Labão e Betuel responderam:

— Tudo isso vem de Deus, oSenhor, e por isso não podemos dizer nada, nem a favor nem contra.

51 Aqui está Rebeca; leve-a com você. Que ela seja a mulher do filho do seu patrão, como oSenhorDeus já disse.

52 Quando o empregado de Abraão ouviu essas palavras, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e adorou a Deus, oSenhor.

53 Em seguida pegou vários objetos de prata e de ouro e vestidos e os deu a Rebeca. E também deu presentes caros ao irmão e à mãe dela.

54 Então ele e os seus companheiros comeram e beberam, e passaram a noite ali. No outro dia de manhã, quando se levantaram, o empregado disse:

— Deixem que eu volte para a casa do meu patrão.

55 Mas o irmão e a mãe de Rebeca disseram:

— É melhor que ela fique com a gente alguns dias, talvez uns dez, e depois poderá ir.

56 Mas o empregado respondeu:

— Não me façam ficar aqui. OSenhorDeus fez com que a minha viagem desse certo; deixem que eu volte para a casa do meu patrão.

57 Então eles disseram:

— Vamos chamar Rebeca para ver o que ela diz.

58 Eles chamaram a moça e lhe perguntaram:

— Você quer ir com este homem?

— Quero — respondeu ela.

59 Aí deixaram que Rebeca e a mulher que havia sido sua babá fossem com o empregado de Abraão e os seus companheiros.

60 E abençoaram Rebeca, dizendo:

“Que você, nossa irmã,

seja mãe de milhões!

Que os seus descendentes conquistem

as cidades dos seus inimigos!”

61 Então Rebeca e as suas empregadas se prepararam, montaram os camelos e seguiram o empregado de Abraão. E assim eles foram embora.

62 Isaque tinha vindo ao deserto onde ficava o “Poço Daquele que Vive e Me Vê”, pois morava no sul de Canaã.

63 Ele havia saído à tardinha para dar um passeio pelo campo, quando viu que vinham vindo camelos.

64 Rebeca também olhou e, quando viu Isaque, desceu do camelo

65 e perguntou ao empregado:

— Quem é aquele homem que vem andando pelo campo na nossa direção?

— É o meu patrão — respondeu ele.

Aí ela pegou o véu e cobriu o rosto.

66 O empregado contou a Isaque tudo o que havia feito.

67 Então Isaque levou Rebeca para a barraca onde Sara, a sua mãe, havia morado, e ela se tornou a sua mulher. Isaque amou Rebeca e assim foi consolado depois da morte da sua mãe.

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Gênesis 25

Outros descendentes de Abraão

1 Abraão casou com outra mulher, que se chamava Quetura,

2 e ela lhe deu os seguintes filhos: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã, Isbaque e Sua.

3 Jocsã foi o pai de Seba e de Dedã. Os descendentes de Dedã foram os assureus, os letuseus e os leumeus.

4 Os filhos de Midiã foram Efa, Éfer, Enoque, Abida e Elda. Todos esses foram descendentes de Quetura.

5 Abraão deixou tudo o que tinha para Isaque,

6 mas deu presentes para os filhos das suasconcubinas. E, antes de morrer, separou-os de Isaque e mandou que fossem morar na terra do Oriente.

A morte de Abraão

7 Abraão viveu cento e setenta e cinco anos.

8 Ele morreu bem velho e foi reunir-se com os seus antepassados nomundo dos mortos.

9 Os seus filhos Isaque e Ismael o sepultaram na caverna de Macpela, que fica a leste de Manre, no campo de Efrom, que era filho de Zoar, o heteu.

10 Este era o campo que Abraão havia comprado dos heteus; Abraão e Sara foram sepultados ali.

11 Depois da morte de Abraão, Deus abençoou Isaque, o filho dele, que morava perto do “Poço Daquele que Vive e Me Vê”.

Os descendentes de Ismael

12 Ismael, o filho de Abraão e de Agar, a escrava egípcia de Sara, foi pai dos seguintes filhos,

13 por ordem de nascimento: Nebaiote, o filho mais velho, e em seguida Quedar, Abdeel, Mibsão,

14 Misma, Dumá, Massá,

15 Hadade, Tema, Jetur, Nafis e Quedemá.

16 São esses os doze filhos de Ismael; as suas terras e os seus acampamentos receberam os nomes deles. Cada um era chefe da sua própria tribo.

17 Ismael tinha cento e trinta e sete anos quando morreu, indo reunir-se assim com os seus antepassados nomundo dos mortos.

18 Os descendentes de Ismael viveram na região que fica entre Havilá e Sur, a leste do Egito, ao longo da estrada que vai para a Assíria. Eles viviam separados dos outros descendentes de Abraão.

O nascimento de Esaú e de Jacó

19 Esta é a história de Isaque, filho de Abraão.

20 Isaque tinha quarenta anos quando casou com Rebeca, filha de Betuel e irmã de Labão. Eles eram arameus e moravam na Mesopotâmia.

21 Rebeca não podia ter filhos, e por isso Isaque orou a Deus, oSenhor, em favor dela. OSenhorouviu a oração dele, e Rebeca ficou grávida.

22 Na barriga dela havia gêmeos, e eles lutavam um com o outro. Ela pensou assim: “Por que está me acontecendo uma coisa dessas?” Então foi perguntar a Deus, oSenhor,

23 e ele respondeu:

“No seu ventre há duas nações;

você dará à luz dois povos inimigos.

Um será mais forte do que o outro,

e o mais velho será dominado

pelo mais moço.”

24 Chegou o tempo de Rebeca dar à luz, e ela teve dois meninos.

25 O que nasceu primeiro era vermelho e peludo como um casaco de pele; por isso lhe deram o nome de Esaú .

26 O segundo nasceu agarrando o calcanhar de Esaú com uma das mãos, e por isso lhe deram o nome de Jacó . Isaque tinha sessenta anos quando Rebeca teve os gêmeos.

Esaú vende os seus direitos de filho mais velho

27 Os meninos cresceram. Esaú gostava de viver no campo e se tornou um bom caçador. Jacó, pelo contrário, era um homem sossegado, que gostava de ficar em casa.

28 Isaque amava mais Esaú porque gostava de comer da carne dos animais que ele caçava. Rebeca, por sua vez, preferia Jacó.

29 Um dia, quando Jacó estava cozinhando um ensopado, Esaú chegou do campo, muito cansado,

30 e foi dizendo:

— Estou morrendo de fome. Por favor, me deixe comer dessa coisa vermelha aí (Por isso puseram em Esaú o nome de Edom .).

31 Jacó respondeu:

— Sim, eu deixo; mas só se você passar para mim os seus direitos de filho mais velho .

32 Esaú disse:

— Está bem. Eu estou quase morrendo; que valor têm para mim esses direitos de filho mais velho?

33 — Então jure primeiro — disse Jacó.

Esaú fez um juramento e assim passou a Jacó os seus direitos de filho mais velho.

34 Aí Jacó lhe deu pão e o ensopado. Quando Esaú acabou de comer e de beber, levantou-se e foi embora. Foi assim que ele desprezou os seus direitos de filho mais velho.

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Gênesis 26

Isaque na terra dos filisteus

1 Naquela região houve uma época de falta de alimentos, como tinha acontecido antes, no tempo de Abraão. Por isso Isaque foi até a cidade de Gerar, onde vivia Abimeleque, o rei dos filisteus.

2 Ali oSenhorDeus apareceu a Isaque e disse:

— Não vá para o Egito. Fique na terra que eu vou lhe mostrar.

3 Por enquanto fique morando neste lugar, e eu estarei com você e o abençoarei. Darei aos seus descendentes todas estas terras e assim cumprirei o juramento que fiz a Abraão, o seu pai.

4 Farei com que os seus descendentes sejam tão numerosos quanto as estrelas do céu e lhes darei todas estas terras. Por meio dos seus descendentes eu abençoarei todas as nações do mundo,

5 pois Abraão me obedeceu e cumpriu as minhas ordens, os meus mandamentos, as minhasleise os meus ensinamentos.

6 Assim, Isaque ficou morando em Gerar.

7 Quando os homens do lugar lhe fizeram perguntas sobre a sua mulher, ele disse que ela era sua irmã. Rebeca era muito bonita, e Isaque tinha medo de dizer que ela era a sua mulher, pois pensava que os homens do lugar o matariam para ficarem com ela.

8 Isaque ficou ali muito tempo. Um dia Abimeleque, o rei dos filisteus, olhou por uma janela e viu Isaque acariciando Rebeca, a sua mulher.

9 Então Abimeleque mandou chamar Isaque e perguntou:

— Ela é a sua mulher, não é verdade? Por que você disse que ela era sua irmã?

— É que eu pensei que me matariam se eu dissesse que ela era a minha mulher — respondeu Isaque.

10 Aí Abimeleque disse:

— Por que você nos fez isso? Um de nós poderia facilmente ter ido para a cama com ela, e você teria feito com que a culpa caísse sobre nós.

11 Então Abimeleque mandou a todo o seu povo o seguinte aviso: “Se alguém tratar mal este homem ou a sua mulher, será morto.”

12 Naquele ano Isaque fez plantações ali e colheu cem vezes mais do que semeou, pois oSenhorDeus o abençoou.

13 Ele foi enriquecendo cada vez mais e se tornou muito rico e poderoso.

14 Isaque tinha tantas ovelhas e cabras, tanto gado e tantos empregados, que os filisteus acabaram ficando com inveja dele.

15 Por isso eles entupiram com terra todos os poços que os empregados de Abraão, o pai de Isaque, haviam cavado no tempo em que Abraão ainda estava vivo.

16 Até que um dia Abimeleque disse a Isaque:

— Vá embora da nossa terra. Você ficou muito mais poderoso do que nós.

17 Isaque saiu dali, armou as suas barracas no vale de Gerar e ficou morando ali por algum tempo.

18 Ele tornou a abrir os poços que haviam sido cavados no tempo de Abraão e que os filisteus haviam tapado depois da sua morte. E Isaque pôs nos poços os mesmos nomes que o seu pai havia posto.

19 Um dia os empregados de Isaque estavam no vale abrindo um poço e acharam uma mina de água.

20 Os pastores de Gerar discutiram com os pastores de Isaque, afirmando que a água era deles. Por isso Isaque deu a esse poço o nome de “Discussão”.

21 Depois os empregados de Isaque abriram outro poço e por causa dele também houve discussão. Então Isaque pôs nele o nome de “Inimizade”.

22 Isaque saiu dali e abriu outro poço. E, como não houve discussão por causa desse, ele o chamou de “Lugar Espaçoso”. Ele disse:

— Agora oSenhorDeus nos deu um lugar espaçoso para viver nesta terra, e aqui vamos ficar à vontade.

23 Dali Isaque foi para Berseba.

24 Naquela noite oSenhorapareceu a ele e disse:

— Eu sou o Deus de Abraão, o seu pai. Não tenha medo, pois eu estou com você. Por causa do meuservoAbraão, eu abençoarei você e farei com que os seus descendentes sejam muitos.

25 Isaque construiu um altar ali e adorou a Deus, oSenhor. Ele armou as suas barracas naquele lugar, e ali os seus empregados cavaram outro poço.

Isaque e Abimeleque fazem um trato

26 Certo dia Abimeleque saiu de Gerar e foi conversar com Isaque. Com ele foram o seu amigo Auzate e Ficol, o comandante do seu exército.

27 Isaque perguntou:

— Por que é que vocês vieram falar comigo, se têm ódio de mim e até me expulsaram da sua terra?

28 Eles responderam:

— Agora nós sabemos que oSenhorDeus está com você e pensamos que deveríamos fazer um trato com você,seladocom juramento. O trato é este:

29 Você não nos fará nenhum mal, assim como nós não fizemos nenhum mal a você. Nós fomos bondosos para você e deixamos que fosse embora em paz. Agora está claro que oSenhoro tem abençoado.

30 Então Isaque preparou um banquete, e todos eles comeram e beberam.

31 No dia seguinte eles se levantaram bem cedo e fizeram o trato, e cada um fez o seu juramento. Isaque se despediu deles, e eles foram embora como seus amigos.

32 Nesse mesmo dia os empregados de Isaque foram dar-lhe a notícia de que haviam encontrado água no poço que estavam cavando.

33 Isaque pôs nesse poço o nome de Seba, e por issoaté hojeo nome daquela cidade é Berseba .

As mulheres de Esaú

34 Quando tinha quarenta anos, Esaú casou com Judite, filha de Beeri, e com Basemate, filha de Elom, duas moças heteias.

35 Essas duas mulheres amarguraram a vida de Isaque e de Rebeca.

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Gênesis 27

Isaque abençoa Jacó

1 Isaque já estava bem velho e havia ficado cego. Um dia ele chamou Esaú, o seu filho mais velho, e disse:

— Meu filho!

— Estou aqui, pai — respondeu ele.

2 O pai lhe disse:

— Você está vendo que estou velho e um dia desses vou morrer.

3 Pegue o seu arco e as suas flechas, vá até o campo e cace um animal.

4 Prepare uma comida saborosa, como eu gosto, e traga aqui para mim. Depois de comer, eu lhe darei a minha bênção, antes de morrer.

5 Acontece que Rebeca escutou o que Isaque disse a Esaú. Por isso, quando ele saiu para caçar,

6 ela disse a Jacó:

— Escutei agora mesmo uma conversa do seu pai com o seu irmão Esaú. O seu pai disse assim:

7 “Vá caçar um animal e prepare uma comida saborosa para mim. Depois de comer, eu lhe darei a minha bênção na presença de Deus, oSenhor, antes de morrer.”

8 Agora, meu filho — continuou Rebeca — escute bem e faça o que eu vou dizer.

9 Vá ao lugar onde estão os nossos animais e traga dois cabritos dos melhores. Eu vou preparar uma comida saborosa, como o seu pai gosta,

10 e você vai levá-la para ele comer. Depois o seu pai vai abençoar você, antes que ele morra.

11 Aí Jacó disse à mãe:

— O meu irmão é muito peludo, e eu não.

12 Se o meu pai me apalpar e descobrir que sou eu, ele vai saber que eu estou tentando enganá-lo. Então ele vai me amaldiçoar em vez de me abençoar.

13 Mas a mãe respondeu:

— Nesse caso, que a maldição caia sobre mim, meu filho. Faça exatamente o que eu disse: vá e traga os cabritos para mim.

14 Jacó foi, pegou os cabritos e os levou à mãe, e ela preparou uma comida saborosa, como Isaque gostava.

15 Depois ela pegou a melhor roupa de Esaú, que estava guardada em casa, e com ela vestiu Jacó.

16 Com a pele dos cabritos ela cobriu as mãos e o pescoço de Jacó, que não tinha pelos.

17 Depois entregou a Jacó a comida gostosa e o pão que ela havia feito.

18 Então Jacó foi até onde o pai estava e disse:

— Pai!

— Aqui estou — respondeu ele. — Quem é você, meu filho?

19 — Eu sou Esaú, o seu filho mais velho — disse Jacó. — Já fiz o que o senhor mandou. Levante-se, por favor; sente-se, coma da carne do animal que cacei e depois me abençoe.

20 Aí Isaque perguntou:

— Mas como foi que você achou a caça tão depressa, meu filho?

Jacó respondeu:

— OSenhor, seu Deus, me ajudou.

21 Então Isaque disse a Jacó:

— Chegue mais perto para que eu possa apalpar você. Assim vou saber se você é Esaú mesmo ou não.

22 Jacó chegou perto de Isaque, e ele o apalpou e disse:

— A sua voz é a voz de Jacó, mas as mãos parecem as mãos de Esaú.

23 Assim, Isaque não reconheceu que era Jacó, pois as suas mãos estavam peludas como as de Esaú, e por isso ele o abençoou.

24 Mas, antes de abençoá-lo, perguntou mais uma vez:

— Você é mesmo o meu filho Esaú?

— Sou, sim — respondeu Jacó.

25 Então o pai disse:

— Traga a carne da caça para que eu coma. Depois eu o abençoarei.

Jacó serviu a comida ao seu pai e também trouxe vinho. Isaque comeu, e bebeu,

26 e depois disse:

— Venha cá, meu filho, e me dê um beijo.

27 Jacó chegou perto e beijou o pai. Quando sentiu o cheiro da roupa que Jacó estava usando, Isaque o abençoou e disse assim:

“Ah! O cheiro do meu filho

é como o cheiro de um campo

que oSenhorDeus abençoou.

28 Meu filho, que Deus lhe dê

o orvalho do céu;

que os seus campos produzam

boas colheitas

e fartura de trigo e vinho.

29 Que nações sejam dominadas por você,

e que você seja respeitado pelos povos.

Que você mande nos seus parentes,

e que os descendentes da sua mãe

o tratem com respeito.

Malditos sejam aqueles

que o amaldiçoarem,

e que sejam abençoados

os que o abençoarem!”

Esaú pede a bênção do pai

30 Isaque acabou de dar a bênção, e Jacó ia saindo, quando Esaú chegou, vindo da caçada.

31 Ele também fez uma comida gostosa e levou para o pai. Aí disse:

— Levante-se, por favor, coma da caça que eu matei e depois me abençoe.

32 Então Isaque perguntou:

— Quem é você?

— Eu sou Esaú, o seu filho mais velho.

33 Isaque ficou agitado e começou a tremer muito. E disse:

— Então quem foi que caçou um animal e trouxe para mim? Eu comi antes que você chegasse e dei àquele homem a minha bênção. Ele é quem será abençoado.

34 Quando Esaú ouviu isso, deu um grito cheio de amargura e disse:

— Meu pai, dê a sua bênção para mim também!

35 Porém Isaque respondeu:

— O seu irmão veio, me enganou e ficou com a bênção que era sua.

36 Esaú disse:

— Esta é a segunda vez que ele me engana. Foi com razão que puseram nele o nome de Jacó . Primeiro ele me tirou os direitos de filho mais velho e agora tirou a bênção que era minha. Pai, será que o senhor não guardou nenhuma bênção para mim?

37 Isaque respondeu:

— Eu já dei a Jacó autoridade sobre você e fiz com que todos os parentes de Jacó sejam escravos dele. Também disse que ele terá muito trigo e muito vinho. Agora não posso fazer nada por você, meu filho.

38 Porém Esaú insistiu:

— Será que o senhor tem só uma bênção? Abençoe também a mim, meu pai.

E começou a chorar alto.

39 Então Isaque disse:

“Você viverá longe de terras boas

e longe do orvalho que cai do céu.

40 Você viverá pela sua espada

e será empregado do seu irmão.

Porém, quando você se revoltar,

se livrará dele.”

Jacó vai para a Mesopotâmia

41 Esaú ficou com ódio de Jacó porque o seu pai tinha dado a ele a bênção. Então pensou assim: “O meu pai vai morrer logo. Quando acabarem os dias de luto, vou matar o meu irmão.”

42 Rebeca ficou sabendo do plano de Esaú e mandou chamar Jacó. Ela disse:

— Escute aqui! O seu irmão Esaú está planejando se vingar de você; ele quer matá-lo.

43 Por isso, meu filho, preste atenção. Vá agora mesmo para a casa de Labão, o meu irmão, que mora em Harã.

44 Fique algum tempo lá com ele, até que passe o ódio do seu irmão,

45 e ele esqueça aquilo que você lhe fez. Nessa ocasião eu mandarei alguém para trazer você de volta. Não quero perder os meus dois filhos num dia só!

46 Depois Rebeca foi falar com Isaque e disse:

— Estou aborrecida da vida por causa dessas mulheres heteias com quem Esaú casou. Se Jacó também casar com uma dessas heteias, será melhor que eu morra.

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Gênesis 28

1 Então Isaque chamou Jacó e o abençoou. E lhe deu a seguinte ordem:

— Não case com nenhuma moça daqui de Canaã.

2 Apronte-se e vá para a Mesopotâmia. Fique na casa do seu avô Betuel e case com uma das filhas do seu tio Labão.

3 Que o Deus Todo-Poderoso o abençoe e lhe dê muitos descendentes para que de você saiam muitas nações!

4 Que ele abençoe você e os seus descendentes, como abençoou Abraão, para que sejam donos desta terra onde você tem vivido como estrangeiro, terra que Deus deu a Abraão!

5 Foi assim que Isaque mandou que Jacó fosse morar na Mesopotâmia, na casa de Labão, que era filho de Betuel, o arameu, e irmão de Rebeca, a mãe de Esaú e de Jacó.

Esaú casa com uma filha de Ismael

6 Esaú ficou sabendo que Isaque havia abençoado Jacó e o havia mandado para a Mesopotâmia a fim de casar ali. Também soube que, quando o pai o havia abençoado, tinha mandado que não casasse com nenhuma mulher do país de Canaã.

7 E ficou sabendo que, obedecendo ao pai e à mãe, Jacó havia ido para a Mesopotâmia.

8 Então Esaú compreendeu que o seu pai não via com bons olhos as mulheres de Canaã.

9 Por isso foi até a casa de Ismael, filho de Abraão, e casou com Maalate, filha de Ismael e irmã de Nebaiote.

O sonho de Jacó em Betel

10 Jacó saiu de Berseba a fim de ir para Harã.

11 De tardinha ele chegou a um lugar sagrado e passou a noite ali. Pegou uma pedra daquele lugar para servir como travesseiro e se deitou ali mesmo para dormir.

12 Então Jacó sonhou. Ele viu uma escada que ia da terra até o céu, e os anjos de Deus subiam e desciam por ela.

13 OSenhorDeus estava ao lado dele e disse:

— Eu sou oSenhor, o Deus do seu avô Abraão e o Deus de Isaque, o seu pai. Darei a você e aos seus descendentes esta terra onde você está deitado.

14 Os seus descendentes serão tantos como o pó da terra. Eles se espalharão de norte a sul e de leste a oeste, e por meio de você e dos seus descendentes eu abençoarei todos os povos do mundo.

15 Eu estarei com você e o protegerei em todos os lugares aonde você for. E farei com que você volte para esta terra. Eu não o abandonarei até que cumpra tudo o que lhe prometi.

16 Quando Jacó acordou, disse assim: “De fato, oSenhorDeus está neste lugar, e eu não sabia disso.”

17 Aí ficou com medo e disse: “Este lugar dá medo na gente. Aqui é a casa de Deus, aqui fica a porta do céu!”

18 Jacó se levantou bem cedo, pegou a pedra que havia usado como travesseiro e a pôs de pé como um pilar. Depois derramou azeite em cima para dedicá-la a Deus.

19 Naquele lugar havia uma cidade que antes se chamava Luz, mas Jacó mudou o seu nome para Betel .

20 Ali Jacó fez a Deus a seguinte promessa: “Se tu fores comigo e me guardares nesta viagem que estou fazendo; se me deres roupa e comida;

21 e se eu voltar são e salvo para a casa do meu pai, então tu, óSenhor, serás o meu Deus.

22 Esta pedra que pus como pilar será a tua casa, ó Deus, e eu te entregarei a décima parte de tudo quanto me deres.”

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Gênesis 29

O encontro com Raquel

1 Jacó continuou a sua viagem e chegou à terra do Oriente.

2 De repente, ele olhou e viu no campo um poço; em volta dele estavam três pastores, cada um com as suas ovelhas e cabras. A água para os animais era tirada desse poço, que era tapado com uma grande pedra.

3 Quando todos os pastores se ajuntavam ali com os seus animais, então tiravam a pedra para dar água às ovelhas e cabras. Depois tornavam a pôr a pedra na boca do poço.

4 Jacó perguntou aos pastores:

— De onde são vocês, meus amigos?

— Somos de Harã — responderam eles.

5 Em seguida perguntou:

— Vocês conhecem Labão, filho de Naor?

— Conhecemos, sim — disseram.

6 — Ele vai bem? — perguntou Jacó.

Eles responderam:

— Sim, vai bem. Olhe! Raquel, a filha dele, vem vindo aí com as ovelhas.

7 Então Jacó disse:

— Ainda é dia, e é muito cedo para recolher as ovelhas. Por que vocês não lhes dão água e as levam de volta para pastar?

8 Eles responderam:

— Não podemos. Temos de esperar que todas as ovelhas e cabras estejam aqui e a pedra seja tirada da boca do poço. Aí daremos água para elas.

9 Jacó ainda estava falando com eles quando Raquel, que era pastora de ovelhas, chegou com os animais do seu pai.

10 Logo que Jacó a viu com as ovelhas e cabras do seu tio Labão, ele foi, e tirou a pedra da boca do poço, e deu água para os animais.

11 Depois ele beijou Raquel e, muito emocionado, começou a chorar.

12 E disse:

— Eu sou parente do seu pai; sou filho de Rebeca.

Raquel foi correndo contar tudo ao pai.

13 Ele ouviu as novidades a respeito do seu sobrinho e logo saiu correndo. Quando encontrou Jacó, Labão o abraçou, e beijou, e o levou para casa. Jacó lhe contou tudo o que havia acontecido,

14 e aí Labão disse:

— Sim, de fato, você é da minha própria carne e sangue.

Jacó casa com Leia e com Raquel

Jacó ficou na casa do seu tio um mês inteiro.

15 Aí Labão disse:

— Não está certo você trabalhar de graça para mim só porque é meu parente. Quanto você quer ganhar?

16 Acontece que Labão tinha duas filhas. A mais velha se chamava Leia, e a mais moça, Raquel.

17 Leia tinha olhos meigos, mas Raquel era bonita de rosto e de corpo.

18 Como Jacó estava apaixonado por Raquel, respondeu:

— Trabalharei sete anos para o senhor a fim de poder casar com Raquel.

19 Labão disse:

— Eu prefiro dá-la a você em vez de a um estranho. Fique aqui comigo.

20 Assim, Jacó trabalhou sete anos para poder ter Raquel. Mas, porque ele a amava, esses anos pareceram poucos dias.

21 Quando passaram os sete anos, Jacó disse a Labão:

— Dê-me a minha mulher. O tempo combinado já passou, e eu quero casar com ela.

22 Labão deu uma festa de casamento e convidou toda a gente do lugar.

23 Mas naquela noite Labão pegou Leia e a entregou a Jacó, e ele teve relações com ela

24 (Labão tinha dado a sua escrava Zilpa a Leia para ser escrava dela.).

25 Só na manhã seguinte Jacó descobriu que havia dormido com Leia. Por isso foi reclamar com Labão. Ele disse:

— Por que o senhor me fez uma coisa dessas? Eu trabalhei para ficar com Raquel. Por que foi que o senhor me enganou?

26 Labão respondeu:

— Aqui na nossa terra não é costume a filha mais moça casar antes da mais velha.

27 Espere até que termine a semana de festas do casamento. Aí, se você prometer que vai trabalhar para mim outros sete anos, eu lhe darei Raquel.

28 Jacó concordou, e, quando terminou a semana de festas do casamento de Leia, Labão lhe deu a sua filha Raquel como esposa

29 (Labão tinha dado a sua escrava Bila a Raquel para ser escrava dela.).

30 Jacó também teve relações com Raquel; e ele amava Raquel muito mais do que amava Leia. E ficou trabalhando para Labão mais sete anos.

Os filhos de Jacó

31 Quando oSenhorDeus viu que Jacó desprezava Leia, fez com que ela pudesse ter filhos, mas Raquel não podia ter filhos.

32 Leia ficou grávida e deu à luz um filho; e pôs nele o nome de Rúben . Ela explicou assim:

— OSenhorviu que eu estava triste, mas agora o meu marido vai me amar.

33 Leia ficou grávida outra vez e teve outro filho, a quem deu o nome de Simeão . E disse:

— OSenhorouviu que eu era desprezada e por isso me deu mais este filho.

34 Leia engravidou ainda outra vez e teve mais um filho, a quem chamou de Levi , pois disse assim:

— Agora o meu marido ficará mais unido comigo, pois já lhe dei três filhos.

35 Leia ficou grávida mais uma vez e teve outro filho. A esse deu o nome de Judá e disse:

— Desta vez louvarei a Deus, oSenhor.

Depois disso não teve mais filhos.

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Gênesis 30

1 Quando Raquel percebeu que não podia ter filhos, ficou com inveja da sua irmã Leia e disse ao marido:

— Dê-me filhos; se não, eu morro!

2 Jacó ficou zangado com Raquel e disse:

— Você está pensando que eu sou Deus? É ele quem não deixa você ter filhos.

3 Então Raquel disse:

— Aqui está a minha escrava Bila; tenha relações com ela. Quando ela tiver um filho, será como se fosse meu. Desse modo eu serei mãe por meio dela .

4 Assim, Raquel deu a Jacó a sua escrava Bila para ser suaconcubina, e ele teve relações com ela.

5 Bila ficou grávida e deu a Jacó um filho.

6 Então Raquel disse:

— Este menino vai se chamar Dã porque Deus foi justo comigo. Ele ouviu a minha oração e me deu um filho.

7 Bila ficou grávida outra vez e deu a Jacó outro filho.

8 Aí Raquel disse:

— O nome deste menino será Naftali porque lutei muito contra minha irmã e venci.

9 Quando Leia percebeu que não ia ter mais filhos, deu a sua escrava Zilpa a Jacó para ser sua concubina.

10 E Zilpa deu a Jacó um filho.

11 Então Leia disse:

— Que sorte! Este menino vai se chamar Gade .

12 Depois Zilpa deu a Jacó outro filho,

13 e Leia disse:

— Como sou feliz! Agora as mulheres dirão que sou feliz. Por isso o menino se chamará Aser .

14 Um dia, no tempo da colheita do trigo, Rúben foi ao campo. Ali achou umas mandrágoras e as levou para Leia, a sua mãe. Quando Raquel viu isso, disse a Leia:

— Por favor, dê-me algumas das mandrágoras que o seu filho trouxe.

15 Leia respondeu:

— Será que você acha que tomar o meu marido de mim ainda é pouco? Agora vai querer tomar também as mandrágoras que o meu filho me deu?

Aí Raquel disse:

— Vamos fazer uma troca: você me dá as mandrágoras, e eu deixo que você durma com Jacó esta noite.

16 De tardinha, quando Jacó chegou do campo, Leia foi encontrar-se com ele e disse:

— Esta noite você vai dormir comigo porque eu paguei para isso com as mandrágoras que o meu filho achou.

Naquela noite Jacó teve relações com ela.

17 Deus ouviu a oração de Leia, e ela ficou grávida e deu a Jacó um quinto filho.

18 Então Leia disse:

— Este menino se chamará Issacar , pois Deus me recompensou por ter dado a minha escrava ao meu marido.

19 Depois Leia engravidou pela sexta vez e deu a Jacó mais um filho.

20 E disse:

— Deus me deu um belo presente. Agora o meu marido vai ficar comigo porque lhe dei seis filhos.

Por isso ela pôs nele o nome de Zebulom .

21 Por último Leia teve uma filha e lhe deu o nome de Dina.

22 Então Deus lembrou de Raquel. Ele ouviu a sua oração e fez com que ela pudesse ter filhos.

23 Ela engravidou e deu à luz um filho. Então disse:

— Deus não deixou que eu continuasse envergonhada por não ter filhos.

24 Que oSenhorDeus me dê mais um filho.

Por isso ela pôs nele o nome de José .

Jacó e Labão fazem um trato

25 Depois do nascimento de José, Jacó disse a Labão:

— Deixe-me voltar para a minha terra.

26 Dê-me os meus filhos e as minhas mulheres, que eu ganhei trabalhando para o senhor, e eu irei embora. O senhor sabe muito bem quanto eu o tenho servido.

27 Labão respondeu:

— Fique comigo, por favor, pois por meio de adivinhações fiquei sabendo que oSenhorDeus está me abençoando por causa de você.

28 Diga quanto quer ganhar, que eu pagarei.

29 Então Jacó disse:

— O senhor sabe como tenho trabalhado e como tenho cuidado dos seus animais.

30 Antes de eu chegar, o senhor tinha pouco, mas depois tudo aumentou muito. E Deus tem abençoado o senhor em todos os lugares por onde eu tenho andado. Mas agora preciso cuidar da minha própria família.

31 — Quanto você quer que eu lhe pague? — insistiu Labão.

Jacó respondeu:

— Não quero salário. Eu continuarei a cuidar das suas ovelhas se o senhor concordar com a proposta que vou fazer.

32 Hoje vou passar por todo o seu rebanho a fim de separar para mim todos os carneirinhos pretos e todos os cabritos malhados e com manchas. É só isso que eu quero como salário.

33 No futuro será fácil o senhor saber se eu tenho sido honesto. Na hora de conferir o meu salário, se houver no meu rebanho carneirinhos que não sejam pretos e cabritos que não sejam malhados ou não tenham manchas, o senhor saberá que fui eu que roubei.

34 Labão concordou, dizendo:

— Está bem. Aceito a sua proposta.

35 Mas naquele mesmo dia Labão separou para si todos os cabritos que tinham listas ou manchas, todas as cabras malhadas e as manchadas ou que tinham algum branco e todos os carneirinhos pretos. Ele os entregou aos seus filhos para cuidarem deles

36 e se afastou de Jacó a uma distância de três dias de viagem. E Jacó ficou cuidando dos outros animais de Labão.

37 Então Jacó pegou galhos verdes de choupo, de amendoeira e de plátano e descascou-os, fazendo aparecer listas brancas.

38 Ele pôs esses galhos na frente dos animais, nos bebedouros onde iam beber. Ele fez isso porque eles cruzavam quando iam beber.

39 E, como cruzavam diante dos galhos, as ovelhas davam crias listadas, com manchas e malhadas.

40 Jacó separou as ovelhas dos bodes e fez com que olhassem na direção dos animais listados e dos animais pretos do rebanho de Labão. Assim, Jacó foi formando o seu próprio rebanho, separando-o dos animais de Labão.

41 Quando os animais fortes estavam cruzando, Jacó punha os galhos das árvores na frente deles nos bebedouros, e assim eles cruzavam perto dos galhos.

42 Mas na frente dos animais fracos Jacó não punha os galhos. Por isso os animais fracos ficavam para Labão, e os mais fortes ficavam para Jacó.

43 Desse modo ele ficou muito rico e chegou a ter muitas ovelhas e cabras, escravos, escravas, camelos e jumentos.

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Gênesis 31

Jacó foge de Labão

1 Jacó ficou sabendo que os filhos de Labão andavam dizendo o seguinte:

— Jacó está tirando tudo o que é do nosso pai. É às custas do nosso pai que ele está ficando rico.

2 Jacó também notou que Labão já não se mostrava tão amigo como antes.

3 Então oSenhorDeus disse a Jacó:

— Volte para a terra dos seus pais, onde estão os seus parentes. Eu estarei com você.

4 Aí Jacó mandou chamar Raquel e Leia para que viessem ao campo, onde ele estava com as suas ovelhas e cabras.

5 Quando chegaram, ele disse:

— Tenho reparado que o pai de vocês já não se mostra tão meu amigo como antes; mas o Deus do meu pai tem estado comigo.

6 Vocês sabem muito bem que tenho me esforçado muito, trabalhando para o pai de vocês.

7 Mas ele me tem enganado e já mudou o meu salário umas dez vezes. Porém Deus não deixou que ele me prejudicasse.

8 Quando ele dizia: “Os cabritos com manchas serão o seu salário”, aí as fêmeas tinham crias manchadas. E, quando ele dizia: “Os cabritos listados serão o seu salário”, aí as crias saíam todas listadas.

9 Foi assim que Deus tirou os rebanhos do pai de vocês e os deu a mim.

10 — Um dia, quando os animais estavam no tempo do cruzamento, eu tive um sonho. Eu vi que os bodes que cobriam as fêmeas eram listados, malhados e manchados.

11 O Anjo de Deus me chamou pelo nome, e eu respondi: “Aqui estou.”

12 Então ele continuou: “Veja! Todos os bodes que estão cruzando são listados, malhados e manchados. Eu estou fazendo com que isso aconteça porque tenho visto o que Labão está fazendo com você.

13 Eu sou o Deus que apareceu a você em Betel, onde você me dedicou uma pedra, derramando azeite sobre ela, e onde você me fez uma promessa. Agora prepare-se, saia desta terra e volte para a terra onde você nasceu.”

14 Então Raquel e Leia responderam:

— Não sobrou nada para herdarmos do nosso pai.

15 Ele nos trata como se fôssemos estrangeiras. Ele até nos vendeu e depois gastou todo o dinheiro que recebeu como pagamento.

16 Toda a riqueza que Deus tirou do nosso pai é nossa e dos nossos filhos. Portanto, faça tudo o que Deus mandou.

17-18 Jacó se preparou para voltar a Canaã, onde morava Isaque, o seu pai. Fez com que os seus filhos e as suas mulheres montassem os camelos, ajuntou tudo o que tinha e partiu, levando todos os animais que havia conseguido com o seu trabalho na Mesopotâmia.

19 Labão, o pai de Raquel, havia ido para outro lugar a fim de cortar a lã das suas ovelhas; e, enquanto ele estava fora, Raquel roubou as imagens dos deuses da casa dele.

20 Foi assim que Jacó, sem avisar que ia embora, enganou Labão, o arameu,

21 fugindo com tudo o que tinha. Atravessou o rio Eufrates e foi na direção da região montanhosa de Gileade.

Labão vai atrás de Jacó

22 Três dias depois Labão ficou sabendo que Jacó havia fugido.

23 Ele reuniu os seus parentes e foi atrás de Jacó. Sete dias depois, Labão alcançou Jacó na região montanhosa de Gileade.

24 Naquela noite Deus apareceu num sonho a Labão, o arameu, e disse:

— Cuidado! Não faça nada a Jacó.

25 Labão alcançou Jacó na região montanhosa de Gileade, onde ele estava acampado. E Labão e os seus parentes acamparam no mesmo lugar.

26 Aí Labão disse a Jacó:

— Por que foi que você me enganou, levando as minhas filhas como se fossem prisioneiras de guerra?

27 Por que você me enganou, fugindo desse jeito, sem me dizer nada? Se você tivesse falado comigo, eu teria preparado uma festa alegre de despedida, com canções acompanhadas de pandeiros e deliras.

28 Você nem me deixou beijar os meus netos e as minhas filhas. O que você fez foi coisa de gente sem juízo.

29 Eu poderia ter feito muito mal a vocês, mas na noite passada o Deus do seu pai me disse assim: “Cuidado! Não faça nada a Jacó.”

30 Eu sei que você foi embora porque tinha saudades de casa. Mas por que foi que você roubou as imagens dos deuses da minha casa?

31 Jacó respondeu:

— Eu fiquei com medo, pois pensei que o senhor ia me tirar as suas filhas à força.

32 Mas, se o senhor achar as suas imagens com alguém aqui, essa pessoa será morta. Os nossos parentes são testemunhas: se o senhor encontrar aqui qualquer coisa que seja sua, pode levar.

Acontece que Jacó não sabia que Raquel havia roubado as imagens.

33 Labão entrou na barraca de Jacó, depois na de Leia e depois na das duas escravas, porém não encontrou as suas imagens. Então foi para a barraca de Raquel.

34 Aí ele procurou em toda parte, porém não achou nada, pois Raquel havia posto as imagens numa sela de camelo e estava sentada em cima.

35 Ela disse ao pai:

— O senhor não fique zangado comigo por eu não me levantar, mas é que estou menstruada.

Foi assim que Labão procurou as suas imagens, sem as encontrar.

36 Aí Jacó ficou zangado. Ele disse a Labão:

— O que foi que eu fiz de errado? Qual foi aleique eu quebrei para o senhor me perseguir com tanta raiva?

37 Agora que mexeu em todas as minhas coisas, será que encontrou alguns objetos que são seus? Pois ponha esses objetos aqui, na frente dos meus parentes e dos seus, para que eles julguem qual de nós dois está com a razão.

38 Durante os vinte anos que trabalhei para o senhor, as suas ovelhas e as suas cabras nunca tiveram abortos, e eu não comi um só carneiro do seu rebanho.

39 Nunca lhe trouxe os animais que as feras mataram, mas eu mesmo pagava o prejuízo. O senhor me cobrava qualquer animal que fosse roubado de dia ou de noite.

40 A minha vida era assim: de dia o calor me castigava, e de noite eu morria de frio. E quantas noites eu passei sem dormir!

41 Fiquei vinte anos na sua casa. Trabalhei catorze anos para conseguir as suas duas filhas e seis anos para conseguir os seus animais. E, ainda por cima, o senhor mudou o meu salário umas dez vezes.

42 Se o Deus dos meus antepassados — o Deus de Abraão, o Deus a quem Isaquetemia— não tivesse estado comigo, o senhor teria me mandado embora com as mãos vazias. Mas Deus viu o meu sofrimento e o trabalho que tive e ontem à noite ele resolveu a questão.

Jacó e Labão fazem um trato

43 Labão respondeu a Jacó assim:

— Estas filhas são minhas, os netos são meus, estes animais são meus, e tudo o que você está vendo é meu. Agora, como não posso fazer nada para ficar com as minhas filhas e com os filhos que elas tiveram,

44 estou disposto a fazer um trato com você. Vamos fazer aqui um montão de pedras para que lembremos desse trato.

45 Então Jacó pegou uma pedra e a pôs de pé como se fosse um pilar.

46 Depois disse aos seus parentes que ajuntassem e amontoassem pedras. Eles fizeram um montão de pedras e depois tomaram uma refeição ali do lado dele.

47 Labão pôs naquele lugar o nome de Jegar-Saaduta , e Jacó o chamou de Galeede .

48 Depois Labão disse:

— Este montão de pedras servirá para que nós dois lembremos desse trato.

Foi por isso que aquele lugar recebeu o nome de Galeede.

49 E também teve o nome de Mispa porque Labão disse:

— Que oSenhorDeus fique nos vigiando quando estivermos separados um do outro!

50 Se você maltratar as minhas filhas ou se você casar com outras mulheres, mesmo que eu não saiba o que está acontecendo, lembre que Deus está nos vigiando.

51 Aqui estão as pedras e o pilar que coloquei entre nós dois.

52 O montão de pedras e o pilar são para lembrarmos desse trato. Eu nunca passarei para lá deste pilar para atacá-lo, e você não passará para cá deste montão de pedras e deste pilar para me atacar.

53 O Deus de Abraão e o Deus de Naor será juiz entre nós.

Então Jacó fez um juramento em nome do Deus a quem Isaque, o seu pai,temia.

54 Ele ofereceu um animal emsacrifícioali na montanha e convidou os seus parentes para uma refeição. Naquela noite eles comeram e dormiram ali na montanha.

55 Na manhã seguinte Labão se levantou bem cedo, beijou as suas filhas e os seus netos e os abençoou. E depois foi embora, voltando para a sua terra.

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